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Cuiabá: mulher será indiciada após mobilizar policiais por falsa gravidez e sequestro

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A dona de casa responsável por falsa notícia de crime de sequestro e rapto de recém-nascido vai responder criminalmente pelo ato que resultou na mobilização da polícia na capital. Exames de sangue e clínicos confirmam que a mulher, 36 anos, não estava gestante. Moradora de Rondonópolis, ela e a família acionaram a polícia na noite de terça-feira (14).

Ela disse que havia sido sequestrada por três pessoas, diante da Santa Casa de Misericórdia de Rondonópolis e submetida a um parto forçado. O filho recém-nascido teria sido raptado pelos criminosos. A investigação foi comandada pelo delegado Diogo Santana de Souza, da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), que irá apurar os motivos que levaram a mulher a inventar toda a história, mobilizando as forças de segurança em investigação.

Segundo Diogo, as suspeitas em relação à veracidade da história começaram quando a mulher se negou a fazer exame de corpo delito no Instituto Médico Legal (IML), alegando que o plantonista era homem. Então, esta manhã, ela foi novamente encaminhada para o exame clínico. Por determinação da médica perita, a suposta vítima passou por exame de ultrassom e de sangue. Ontem à tarde, saíram os resultados que descartaram a gravidez ou parto recente.

Ela alegou que havia sido sequestrada no dia 7 deste mês quando foi deixada pelo marido diante da Santa Casa de Misericórdia de Rondonópolis, onde tinha o parto agendado. Em boletim de ocorrência relatou aos PMs que diante do hospital foi abordada por uma mulher loira, que se identificou como “Laura”. Em seguida, um casal se aproximou e se reuniu às duas mulheres e conversou sobre a gestação.

Um deles ofereceu um copo de água e depois de beber o conteúdo ela disse que ficou sonolenta. Só lembra de ter sido colocada um Fiat Doblô e levada para uma casa onde haviam aparatos médicos. Lá teria sido submetida a um parto forçado. Os sequestradores a obrigaram a ligar para o marido dizendo que teve problemas durante o parto e que seria transferida para Cuiabá. Alega ter ficado o restante da semana em poder dos sequestradores e só foi libertada no estacionamento de um mercado, na região do Coxipó, quando conseguiu manter contato com o marido que veio encontrá-la.

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