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Cuiabá: Ministério Público vai investigar situação dos vagões do VLT que se deterioram a céu aberto

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O Ministério Público Federal abriu inquérito para apurar qual a situação de conservação de 40 vagões do Veículo Leve Sobre Trilhos, ante irregularidades apontadas no 23º Relatório Gerencial elaborado por um consórcio. A portaria é assinada pela procuradora Samira Engel Domingues que deve requerer informações do Estado nos próximos dias. Não há prazo para que a investigação seja concluída e há possibilidade de ser movida ação civil pública no final.

Os vagões estão no Centro de Manutenção e Controle de Operações, próximo ao Aeroporto Marechal Rondon, a maior parte a céu aberto, já quase 3 anos. Todos foram trazidos da Espanha. Representantes da  Comissão de Infraestrutura Urbana e de Transportes da Assembleia Legislativa visitaram o local no final do ano assado e lembraram que o próprio Tribunal de Contas do Estado já emitiu alertas ao Estado pelo fato dos vagões estarem se deteriorando sem nenhum tipo de preservação.

Na lista de irregularidades identificadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Obras da Copa do Mundo, o pagamento antecipado dos vagões do Veículo Leve foi uma das preocupações levantadas pelo presidente, deputado estadual Oscar Bezerra (PSB), durante a apresentação do relatório da auditoria realizada pela empresa KPMG no canteiro de obras do modal.

O parlamentar disse que é preciso se atentar ao fato de os vagões não terem sido testados como deveriam na época em que foram entregues pelo consórcio construtor ao governo do Estado, uma vez que ainda não haviam trilhos instalados nas duas cidades que receberão o VLT. “Hoje os vagões estão há quase três anos parados, sem uso. E se na hora que o VLT ficar pronto eles não funcionarem?”.

Conforme dados da CPI, o desconto global oferecido pelo consórcio VLT Cuiabá foi de aproximadamente 9%, o que fez com que o valor orçado pelo Estado para o VLT caísse de R$ 1,6 bilhão para R$ 1,4 bilhão.

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