Quase quatro anos após o assassinato da adolescente Maiana Mariano Vilela, 16 anos, o júri popular dos acusados foi mais uma vez adiado. O júri estava marcado para acontecer na próxima quinta-feira (11). Essa já é quarta vez em que Rogério da Silva Amorim, Paulo Ferreira Martins e Carlos Alexandre da Silva têm o julgamento adiado pela Justiça.
Desta vez, o expediente no âmbito do Poder Judiciário estará suspenso porque a data é feriado em que se comemora a Fundação dos Cursos Jurídicos. A próxima data prevista para que os acusados sentem no banco de réus é 18 de outubro.
De acordo com a Corregedoria, os calendários do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça determinam o feriado no dia 11, conforme redação do artigo 62, inciso IV, da Lei 5.010/1966. Assim, os prazos que se iniciem ou se completem nesse dia ficam automaticamente prorrogados para o dia subsequente, sexta-feira (12).
Maiana foi assassinada em dezembro de 2011 e Rogério, namorado da adolescente à época, é apontado pelo Ministério Público Estadual (MPE) como o mandante do crime. Ele teria contratado Paulo para matar Maiana e oferecido R$ 5 mil para que ele cometesse o crime. Conforme os autos, Rogério alegava que a vítima e a família estavam extorquindo. Paulo procurou Carlos Alexandre e ofereceu parceria e divisão da recompensa.
Os três devem responder por homicídio qualificado, com emprego de meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima, com pena de 12 a 30 anos, e ocultação de cadáver, cuja pena é de um a três anos. A jovem foi asfixiada com um pedaço de pano e o corpo abandonado em um matagal. A ossada foi encontrada em maio de 2012 na região da Ponte de Ferro, no bairro Doutor Fábio.
