Esturte Oliveira de Souza, 31 anos, foi condenado a 13 anos de prisão no regime inicial fechado, ontem, em Cuiabá, pela morte de Emanoel Júnior de Lara Januário, que era segurança de um supermercado no bairro Osmar Cabral. O crime ocorreu em 13 de agosto de 2006. O motivo, segundo o Ministério Público foi porque, meses antes a vítima teria impedido ele de praticar um furto naquele estabelecimento.
Antes do júri, o réu ficou preso por um tempo na Penitenciária Central do Estado (PCE), mas depois ganhou liberdade e não compareceu à audiência. Agora, terá que ser preso pois deverá cumprir a pena inicialmente no regime fechado. O promotor de Justiça, Wesley Sanchez Lacerda, sustentou a tese de “exclusão da qualificadora ‘motivo torpe’, ou seja, condenação pelo crime de homicídio qualificado ‘mediante recurso que dificultou a defesa da vítima”.
A defesa do réu foi feita pela defensora pública, Cristiane Obregon Almeida de Alencar que pediu a “absolvição, em razão da negativa de autoria e, subsidiariamente, condenação pelo crime de homícidio simples”. Ele sempre negou o crime e na época em que prestou depoimento à Justiça, disse que no dia do crime estava na casa de seu pai comemorando o Dia dos Pais com familiares. A tese da defesa não foi aceita. A defensora pode recorrer da decisão.
Conforme a denúncia, na época do crime o segurança andava em uma rua abraçado com sua esposa quando foi abordado pelo assassino. O acusado se aproximou, bateu nos ombros do segurança e o chamou e desferiu o primeiro tiro. Na sequência, atirou mais vezes e Emanoel morreu no local, sem tempo de ser socorrido.
