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Cuiabá: Hércules é julgado e confessa ter atirado em Brunini

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O júri popular do ex-cabo da PM Hercules Agostinho (acusado de ser pistoleiro do ex-chefe do jogo do bicho João Arcanjo) está sendo realizado, neste momento, em Cuiabá. O advogado Ussiel Tavares, que na época atuava como presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de Mato (OAB-MT) e acompanhava os depoimentos de Hercules com intuito de garantir a integridade física do acusado, já prestou esclarecimentos. Hercules é acusado dos assassinatos de Rivelino Brunini e Fauze Rachid.

Ao depor, Hércules confessou ter atirado em Rivelino para matar e em Gisleno para impedir que ele reagisse, por acreditar que ele fosse segurança da vítima. Hércules garantiu que não atirou em Fauze.

O júri iniciou com depoimento da irmã de Rivelino Brunini, Raquel Brunini. Ela conta parte do esquema das máquinas caça-níqueis e o envolvimento de bicheiros do Rio de Janeiro e Arcanjo. Após negociarem a entrada dos equipamentos em Mato Grosso, Rivelino foi tirado da sociedade. Em seguida, Rivelino manteve novo contato com bicheiros do Rio de Janeiro para adquirir outras máquinas. Ela também detalhou o medo que a família sentia dos integrantes da quadrilha liderada por João Arcanjo Ribeiro.

O júri não tem horário para terminar.

 

 

 

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