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Cuiabá: funcionários da Sanecap fazem greve contra privatização

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Os trabalhadores da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap) estão em greve contra a concessão dos serviços de água e saneamento para uma empresa privada, contra o sucateamento que a companhia vem sofrendo e por melhores condições de trabalho. Cerca de 200 funcionários participaram da assembleia geral, hoje, onde foi decidida a paralisação. Por enquanto não está definido o tempo de duração. Sexta-feira (27) haverá outra assembleia. Amanhã, eles irão à sessão da Câmara de Cuiabá, em vigília, para o caso de novo projeto de lei para privatização ou concessão ser colocado em pauta. Eles também devem levar para os vereadores, como alternativa, que se faça um consórcio com outra empresa pública e não privada, em que a Sanecap continua responsável pelo serviço de saneamento, mas que terá o apoio de empresa pública.

O secretário do Sindicato dos Trabalhadores de Água, Esgoto e Saneamento Ambiental de Cuiabá (Sintaesa), Roberto Fernandes da Silva, disse que, no processo de concessão da Sanecap, “ninguém está falando dos humanos, dos funcionários da Sanecap. A gente não existe para eles. Nossas famílias, também não”. Ele diz que somente uma greve poderá fortalecê-los e que não irão esmorecer.

Pedro Aparecido de Souza, presidente do Sindicato dos Servidores da Justiça Federal de Mato Grosso (Sindjufe-MT), foi à assembleia, assim como outras entidades de luta, em solidariedade aos trabalhadores e às trabalhadoras da companhia. Ele disse que “em hipótese alguma aceitam a privatização ou concessão da Sanecap”. Explicou que a diferença entre privatização e concessão é que na primeira você entrega de vez a companhia para uma empresa e que no caso da concessão você entrega por trinta anos sem garantia de como será devolvida após esse período.

O sindicalista também fez uma comparação em relação ao processo de sucateamento da Sanecap. “Se você tem um carro e quer provar que ele não presta o que você faz? Arranca peças, deixa no sol, deixa sujo”. Pedro Aparecido ressaltou que a água é o bem mais valioso que existe e que por isso não é à toa que tantas empresas buscam a concessão. “Se a gente tivesse mais coragem essa diretoria [da Sanecap] já tinha corrido daqui e o prefeito de Cuiabá já teria sofrido impeachment”, indigna-se o sindicalista em resposta às tentativas de impor a concessão para o povo.

 

 

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