A Segurança Pública em grandes eventos e os desafios em áreas de fronteira foram os assuntos debatidos durante um dos três grupos de trabalhos que aconteceram, hoje, no 7º Encontro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que Cuiabá sedia desde quarta-feira (17). O grupo de trabalho teve a participação da doutora Ana Maria Sanjuan, que atua no Banco de Desenvolvimento da América Latina.
Os participantes conheceram os desafios encontrados pela área de segurança pública na faixa de fronteira do Rio Grande do Sul, que faz divisa com Uruguai e a Argentina. Uma das preocupações dos gaúchos é a integração de banco de dados das instituições que atuam na região. "Às vezes nós da polícia temos alguns dados que a Polícia Federal ou bombeiros não acessam e que precisavam ser integrados", disse o tenente-coronel da Polícia Militar, Martim Cabeleira.
Na atuação da segurança pública em grandes eventos foi apresentada a metodologia padronizada de atendimento emergencial e socorro, aplicada pelo Centro Integrado de Operações de Defesa Civil do Espirito Santo, que agrega comunicação, inteligência e atendimento de socorro em único local. Com a implementação do centro integrado, o local recebe 350 mil ligações por mês. "Com toda esta sistemática de plataforma tecnológica, integração e metodologia, houve capacidade de melhoraria para atender as demandas que eram reprimidas", ressaltou o policial militar, Leonardo Barreto.
O responsável pelo curso de capacitação de operadores em segurança de grandes eventos e segurança turística (Cogest), policial civil Camilo Dornellas, também participou do grupo de trabalho. A qualificação, que já formou 225 profissionais de segurança pública, tem o objetivo de integrar as forças de segurança para atuaram durante grandes eventos.