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Cuiabá: denúncia ao Procon aponta irregularides no transporte público

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Denúncias sobre as péssimas condições dos ônibus do transporte público de Cuiabá foram apresentadas à Superintendência de Defesa do Consumidor (Procon- MT) com um pedido para que o órgão realiza uma operação de vistoria nos veículos. De assentos soltos a elevadores para cadeirantes que não funcionam, são muitos os problemas enfrentados pela população cuiabana. Nas ruas, o descontentamento é grande, principalmente quando o serviço é comparado aos R$ 2,85 pagos atualmente pelos usuários.

De autoria do vereador Dilemário Alencar (PTB), o pedido de vistoria ao Procon tem como origem uma série de denúncias e reclamações da população ao parlamentar. No documento, algumas das irregularidades encontradas nos ônibus são citadas. Entre elas, "alavancas que não acionam as saídas de emergências, assentos totalmente soltos, vidros das janelas quebrados, pneus carecas, não funcionamento dos elevadores para cadeirantes, falta de certificados de dedetização, documentos vencidos e tetos como goteiras".

"Hoje em dia, com o valor pago pelos usuários de transporte público, daria para termos um serviço de melhor qualidade. Por isso, este pedido de vistoria ao Procon, que na cidade do Rio de Janeiro fiscalizou 300 ônibus. Acredito que o mesmo possa ser feito em Cuiabá".
Vice-presidente da Associação de Moradores da Morada do Ouro, Inês Lopes Rodrigues, 42, conta que para chegar em casa só pode pegar um único ônibus que passa de 1 em 1 hora. Segundo ela, devido à quantidade de moradores na região, o número deveria ser maior, além dos veículos apresen- tarem melhores condições de uso.

"Primeiro que você fica até 1 hora esperando pelo ônibus e quando ele chega está todo velho, com assentos retirados e janelas com defeito. Para quem depende do transporte público, pagar R$ 2,85 para andar assim é preocupante".

O secretário de Trânsito e Transportes Urbanos de Cuiabá, Antenor de Figueirdo, diz não entender a solicitação de vistoria realizada pelo vereador, já que, segundo ele, a fiscalização é realizada pela pasta todos os anos. De acordo com Figueiredo, há pela cidade 45 agentes de transporte que comunicam diretamente à Secretaria quando algum veículo apresenta problemas. Em seguida, os ônibus são lacrados e retirados de circulação. Figueiredo acrescenta que para o próximo ano está prevista uma renovação na frota de veículos da Capital.

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