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Cuiabá: auditoria aponta segurança em obras da copa mas viaduto da Sefaz não é analisado

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A auditoria técnica realizada em 13 obras de mobilidade urbana de Cuiabá e Várzea Grande foi finalizada e entregue à Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) com apontamentos para que adequações e correções estruturais sejam feitas. De todas as obras vistoriadas, somente o Viaduto Jamil Nadaf Boutros (Sefaz) não passou pela análise completa devido a ausência do projeto de recuperação que até o momento não foi apresentado pelo Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande.

Responsável pela auditoria, o Laboratório de Sistemas Estruturais (LSE) concluiu que as obras são seguras, porém, necessitam de manutenção para que a durabilidade seja garantida. Já em relação ao viaduto da Sefaz, a orientação é para que ele permaneça interditado até que as atividades de recuperação sejam finalizadas.

De acordo com o responsável pelas auditorias do LSE, engenheiro Pedro Afonso de Oliveira, a avaliação final é de que há aspectos nas obras que não foram controlados durante sua execução. Segundo ele, um dos motivos seria o volume de frentes de trabalho em aberto nas duas cidades. “De maneira geral, constatamos que as obras sofreram com algumas interrupções ao longo do tempo, como problemas de chuva e solo, por exemplo. Outro ponto é que foram muitas obras em andamento em pouco tempo. Isso acaba afetando a execução dos projetos”.

Orçada em R$ 2,7 milhões, a auditoria técnica teve início em novembro com os testes na Ponte Júlio Muller e as trincheiras Ciríaco Cândia, Jurumirim e Santa Rosa. Prevista inicialmente entre as primeiras obras a serem auditadas, o viaduto da Sefaz não passou pelo teste de carga, onde um caminhão de 45 toneladas percorre a obra para verificar suas condições estruturais. Sem o projeto de recuperação em mãos, os engenheiros do LSE restringiram os trabalhos à análise visual do viaduto.

“Aguardamos até o dia 28 de dezembro, mas a empresa responsável pela obra não nos apresentou o projeto. Realizamos uma inspeção visual e constatamos que o viaduto tem algumas deficiências estruturais e não pode ser utilizado até que elas sejam corrigidas. Não nos foi dada a possibilidade de fazer o teste de carga, o que atrapalhou o resultado do nosso trabalho”.

Pedro Afonso acrescenta que em relação à segurança dos projetos, não há risco de desabamento ou necessidade de implosão em nenhuma das obras. Segundo o engenheiro se as atividades de manutenção forem executadas, as obras não devem apresentar problemas no futuro. “No relatório que apresentamos à Secopa cita que é preciso reforço nas superestruturas, serviços de correção de fissuras e cortinas e a realização das drenagens que não foram feitas. Porém, todas as 13 obras são seguras”.

Outro lado

Assessoria de imprensa do Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande informou que a empresa está de recesso.

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