segunda-feira, 13/maio/2024
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Cuiabá: 52% das multas são por excesso de velocidade

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 Radares e lombadas eletrônicas registraram 421.471 multas em Cuiabá em 2016. Um acréscimo de 29.926 em relação a 2015, quando foram expedidas 391.545. O aumento, entre os dois anos em que os radares funcionaram de janeiro a dezembro, é de 7,6%.

Velocidade acima do permitido ainda é a infração campeã e representou 52% (221.945) das infrações do ano passado. O avanço de sinal vermelho fica em segundo, com 113.193 casos (26,8%). Nem todos os multados são infratores contumazes. É o caso da advogada Lidiane Galhardo Ferreira Aburad, 35 anos. “Não corro, não falo ao celular dirigindo, uso sempre cinto”.

Porém, em agosto do ano passado, às 18h, ela subia a avenida Getúlio Vargas, levando a filha ao balé, e no cruzamento com a avenida Marechal Deodoro furou o sinal vermelho em um semáforo. Estava em baixa velocidade. Caso contrário seria duplamente multada, porque este é um equipamento que registra as duas infrações. Lidiane faz parte dos multados que se sentem injustiçados. “Vi que ficou amarelo mas como tinha trânsito parei bem embaixo do sinaleiro. Na hora pensei: essa multa vai chegar para mim. E chegou”.

O engenheiro Jonathan Scopel, 24 anos, foi multado duas vezes, em dezembro de 2015, e pelo segundo ano consecutivo por andar em velocidade acima do permitido. Na lombada da avenida Tancredo Neves, passou a 52 quilômetros por hora e não a 50, como a sinalização determina. “Ali eu pensei que o limite fosse 60. Passava nessa avenida para ir ao trabalho todo dia. Fui pego a primeira vez às 2h03 de um dia e dois dias depois, às 2h05, de novo. Meu pai me perguntou se eu não estava atento e brigou bastante comigo, ele é muito cuidadoso no trânsito. Como o carro era dele, perdeu 10 pontos na carteira de habilitação. Depois da multa, estou mais cuidadoso com a velocidade”.

Outro multado em 2016 é o publicitário Bruno Cidade, 36 anos. Estava passando próximo à rotatória na saída para Chapada, sem cinto de segurança, às 7h37, do dia 24 de outubro de 2016. “Foi vacilo meu e vou pagar”, reconhece. Na opinião dele, motoristas de Cuiabá podem não ser em sua maioria infratores mas têm maus hábitos e a multa, à força, muda a conduta ao volante.

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