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Crianças acolhidas de Juara contam com ‘Padrinhos’

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O juiz diretor do Foro da Comarca de Juara em substituição legal, Cássio Leite de Barros Netto, implantou esta semana o Projeto Padrinhos na comarca. O objetivo é prestar assistência às crianças acolhidas na Casa de Passagem do município. “Resolvi implantar o Projeto Padrinhos aqui em Juara por três motivos: participei do Enapa (Encontro Nacional de Grupos de Apoio a Adoção) em Cuiabá e me senti motivado. Falaram muito bem do projeto; ainda que não tenha esse objetivo da adoção diretamente, acredito que ele possibilite o encaminhamento das crianças mais velhas; também tivemos um projeto similar a esse aqui, que ocasionou adoções. Caso não consigamos destinar crianças a famílias, conseguiremos ao menos dar melhor qualidade de vida a elas, o que já terá valido a pena”, revelou o magistrado.

A Casa de Passagem de Juara tem atualmente sete crianças, quatro delas têm mais de sete anos, faixa etária exigida para ser beneficiada. São crianças vítimas de abandono e maus tratos por parte de suas famílias de origem.

Segundo a gestora-geral da comarca, Marta Maria Rezende, duas pessoas já se candidataram a padrinhos afetivos. “A partir deste momento começamos as investigações de estudo psicossocial. Logo após, os cadastros serão encaminhados ao juiz para aprovação ou não”.

O Projeto Padrinhos foi criado em 2008 e pretende envolver a sociedade civil. Crianças institucionalizadas acima de sete anos que perderam o vínculo com sua família biológica ou se encontram em situação de difícil inserção em família substituta podem ser apadrinhadas. Qualquer pessoa com mais de 18 anos, independente da classe social, profissão, credo, raça ou sexo pode ser um padrinho. Empresas, instituições, escolas, clubes de serviços, entidades de classe e associações também podem apadrinhar menores acolhidos. Há três tipos de apadrinhamento:

Provedor – que presta algum tipo de ajuda financeira, como o custeio das aulas de Kumon (aulas particulares, em especial de matemática e português) para adolescentes acolhidos, tendo em vista que muitos têm problemas de aprendizagem. A compra de material escolar, de uniformes e material para aulas de praticas esportivas, culturais, etc.

Afetivo – que passe determinado período da semana com a criança, dando atenção e realizando atividades coma mesma.

Prestador de serviço – dentistas, médicos, professores, psicopedagogos, educadores físicos, músicos. Em geral, profissionais que possam oferecer seus serviços às crianças.

Os interessados em apoiar o projeto ou apadrinhar uma criança ou um adolescente abrigado deverão entrar em contato com a Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja).

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