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Criada comissão para proteção de animais abandonados no campus da UFMT em Sinop

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

Com o objetivo de promover o cuidado responsável com os animais que vivem no Câmpus da UFMT de Sinop e enfrentar o problema crônico do abandono, foi oficialmente instituída a Comissão para Proteção dos Animais Comunitários. A iniciativa, que surgiu a partir de um projeto de extensão, é presidida pela professora do curso de Farmácia, Patrícia da Costa Marisco, que há mais de três anos dedica-se voluntariamente ao cuidado de animais.

Segundo a professora, a presença de animais no campus não é recente. “Há muitos anos temos animais residentes por aqui, principalmente gatos. Eles sempre foram alimentados por voluntários com ração doada. Com o tempo, percebemos que a população estava crescendo muito e que era necessário um controle mais efetivo. Foi aí que surgiu o projeto de extensão ‘Amigos do Pet’, que tinha como um de seus principais objetivos a criação desta comissão”.

A comissão, criada em outubro do ano passado, teve sua primeira reunião recentemente. Ela será responsável por planejar e executar ações relacionadas à logística de cuidados com os animais (tanto gatos como cães) residentes no campus, como alimentação, castração, tratamento de saúde, doação e campanhas educativas contra o abandono e maus-tratos.

“Queremos deixar claro que abandono de animais é crime. Vamos instalar faixas informativas na entrada do campus, reforçar a vigilância por meio de câmeras e promover campanhas nas redes sociais e, se possível, na mídia local. A ideia é conscientizar não só a comunidade acadêmica, mas também a população da cidade”, afirma a professora.

A comissão é formada por professores, técnicos, estudantes e residentes do Hospital Veterinário (Hovet). Embora institucionalizada recentemente, a atuação da professora no cuidado com os animais é antiga. “Há cerca de três anos e meio, venho assumindo pessoalmente a alimentação dos animais, comprando ração do meu próprio bolso e, às vezes, contando com doações”.

Durante esse período, cerca de 50 gatos foram doados. Ela também afirmou que outra quantidade considerável foi castrada em parceria com o Hovet. Agora, com a comissão formalizada, a expectativa é pleitear recursos institucionais. “Estamos formalizando o pedido oficial de verba para alimentação e para definir de forma mais estruturada o processo de castração. Esse apoio financeiro é essencial para ampliarmos e melhorarmos os cuidados”.

Um outro trabalho projetado pela Comissão é a implantação dos chamados “pet points”, estruturas protegidas para abrigar os gatos, proporcionando alimentação segura. “Esses pontos serão como mini-gatis, estrategicamente posicionados para evitar que os animais fiquem espalhados, garantindo mais segurança tanto para eles quanto para a comunidade acadêmica”.

O trabalho da comissão visa, sobretudo, reduzir ao máximo o número de animais abandonados no Campus. “Nosso foco é alimentar, castrar e doar os animais. Já conseguimos muitas adoções, mas ainda há vários que precisam de um lar. Com o apoio da instituição e da comunidade, queremos avançar ainda mais”, esclareceu, através da assessoria da universidade.

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