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Correios adiam decisão sobre greve em Mato Grosso

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: Só Notícias/arquivo)

Os funcionários das Empresas de Correios e Telégrafos decidiram adiar as assembleias que iriam avaliar a possibilidade de greve, por tempo indeterminado. O Sintect, sindicato que representa a categoria, havia convocado, para ontem à noite, reuniões com os funcionários em Cuiabá, Sinop, Rondonópolis, Cáceres e Alta Floresta.

Segundo o presidente da entidade em Mato Grosso, Edmar Leite, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) intermediou uma negociação entre a empresa e a categoria. ” Então decidiu-se por adiar qualquer votação para analisar a proposta, ver se avança em alguns pontos e serão realizadas novas assembleias no dia 14, quando será decidido pela greve ou aceitação de proposta”, explicou, ao Só Notícias.

Conforme a assessoria dos Correios, o ministro Renato de Lacerda Paiva, vice-presidente do TST, apresentou uma proposta de manter os termos do último acordo coletivo e assegurar a reposição da inflação no período sobre salário e benefícios. A empresa informou ainda que aguardava uma decisão dos trabalhadores, mas que já havia montado um plano de “contingência” para garantir a continuidade dos serviços, em caso de paralisação.

Conforme Só Notícias já informou, a paralisação em Mato Grosso e outros estados estava prevista ainda para julho. Porém, segundo Edmar Leite, o início de greve foi prorrogado como forma de tentar negociar um acordo com a direção da empresa.

No total, 1.550 profissionais trabalham nos Correios em Mato Grosso. O sindicato alega que há um déficit no quadro funcional e que a empresa deveria empregar, no mínimo, 2,3 mil trabalhadores para dar conta da demanda no Estado.

No ano passado, a categoria paralisou as atividades por 18 dias. O movimento foi encerrado em outubro, após proposta que previa reajuste de 2,07% nos salários e benefícios, manutenção das cláusulas sociais, compensação de 64 horas (oito dias) e desconto dos demais dias de ausência, além da manutenção das cláusulas já existentes no acordo firmado em 2016.

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