O corregedor do Senado, Romeu Tuma (PFL-SP), informou há pouco, em entrevista à imprensa, que vai abrir uma investigação contra os três senadores acusados de participação na “máfia das ambulâncias”: Ney Suassuna (PMDB-PB), Serys Slhessarenko (PT-MT) e Magno Malta (PL-ES) .Também membro da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Sanguessugas, que investiga denúncias de irregularidades no uso de recursos do Orçamento da União para a compra de ambulâncias com preços superfaturados, Tuma salientou, no entanto, que a abertura de investigação contra os parlamentares não indica, neste momento, que os três já têm comprovada a participação no esquema de fraudes.
Ontem, a senadora Serys apresentou à CPI dos Sanguessugas sua defesa. No documento, a parlamentar entregou informações sobre seus dados fiscais, bancários e telefônicos. “A minha inocência está aqui”, disse a senadora mostrando o calhamaço que entregou à comissão. “Boto as duas mãos no fogo por mim”, acrescentou a parlamentar.
Serys negou todas as acusações de envolvimento com o esquema dos sanguessugas, mas disse que “não coloca as mão no fogo” por Paulo Roberto. A senadora confirmou que seu genro possui uma empresa de representação comercial, mas não quis revelar em que ramo atua. Limitou-se a dizer que isso é uma tarefa da CPI.