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Condenados executor e intermediários a 74 anos de prisão por morte de empresário em Cuiabá

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O Ministério Público informou, hoje, que o executor e os intermediários envolvidos no homicídio do empresário Toni da Silva Flor foram à júri popular, em Cuiabá, e condenados por homicídio qualificado a 74 anos de prisão. Igor Espínola (executor do crime), recebeu pena de 22 anos de reclusão. Wellington Honório Albino e Dieliton Mota da Silva (intermediários) tiveram penas estabelecidas em 18 anos de reclusão. Eles estão presos desde 2021. A manicure Ediane Aparecida da Cruz Silva (intermediadora) recebeu pena de 16 anos de reclusão, todos em regime inicialmente fechado.

O MP informou ainda que a mandante do crime, empresária Ana Claudia de Souza Oliveira Flor, ex-esposa da vítima por 15 anos, já havia sido condenada em outubro de 2022, a 18 anos de reclusão por homicídio qualificado. Pelo crime, a condenada pagou R$ 60 mil e cumpre pena em regime fechado na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá, desde agosto de 2021.

Os jurados reconheceram a tese defendida pelo Ministério Público e entenderam que o crime foi cometido com as qualificadoras ‘mediante paga’ e ‘com a utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima’. No julgamento de Ediane, o Conselho de Sentença entendeu que a qualificadora foi ‘motivo torpe’ – ela ficou cerca de duas semanas presa em 2021.

A atuação em plenário ficou a cargo do promotor de Justiça Samuel Frungillo. O Conselho de Sentença foi presidido pelo juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira.

O crime aconteceu em agosto de 2020, por volta das 7h40, em frente a uma academia, no bairro Santa Marta, próximo ao Parque Mãe Bonifácia, em Cuiabá. A vítima foi atingida por disparos de arma de fogo, chegou a ser socorrida e levada para atendimento hospitalar, contudo o seu quadro evoluiu para óbito no dia seguinte.

O MP ainda informa que consta nos autos que “Ana Claudia comparecia constantemente na Delegacia de Homicídios da Capital, após a morte do ex-marido, solicitando providências da autoridade policial. Chegou, inclusive, a organizar uma carreata, denominada “Carreata da Saudade” para cobrar justiça.

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