O secretário adjunto de Políticas Públicas da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Edinaldo Gomes de Souza, confirmou, esta manhã, durante reunião com representantes do Sintep, coordenadores pedagógicos, diretores e coordenadores escolares a realização do concurso público em fevereiro de 2017. A previsão é de que sejam disponibilizadas mais de seis mil vagas para diversos setores na área da educação. Ainda não há dados específicos de vagas para cada cargo.
“O concurso público já foi autorizado pelo governador Pedro Taques. O edital será lançado em dezembro e as provas ocorrerão em fevereiro. A previsão é de que a convocação dos aprovados ocorra a partir de maio. O motivo é que os profissionais tem dois meses para entrarem em efetivo exercício na escola. Vamos reiniciar o segundo semestre com profissionais efetivados. Os que não conseguirem passar no concurso, deverão ser contratados temporariamente”, disse o secretário adjunto, ao Só Notícias.
Souza explicou ainda que a efetivação desses profissionais não oferecerá riscos ao limite lei de responsabilidade fiscal do Estado, que é de 49% do orçamento com pagamento de servidores. “Estamos fazendo uma análise para essas vagas. Mesmo com o concurso não estourará o limite. Não estamos criando novos cargos. O concurso será realizado para cargos que já existentes. Essa despesa já existe em nosso orçamento. Temos a plena convicção que não interferirá na lei de responsabilidade fiscal. Estamos prevendo que seja oferecido mais de seis mil vagas”.
O presidente do Sintep Sinop, Kleber Solera, avaliou como positiva a apresentação do calendário para realização do concurso público. “Esta cobrança para que realizem o concurso público existe há mais de três anos. Atualmente mais de 60% dos servidores da educação estão na condição de contratos temporários. O concurso tem que acontecer, é necessário. O calendário apresentado está dentro de um parâmetro razoável para realização do concurso. Agora quanto ao número de vagas, acredito que é necessário fazer um levantamento de quantas estão livres em todas as escolas do Estado”.
