Já está na Auditoria Militar o relatório que investiga os fatos envolvendo o filho do tenente-coronel PM Reinaldo Magalhães de Moraes que resultaram, no dia 16 de abril desse ano, na morte do menor Marcos Yuri Prado.
Por determinação do secretário de Justiça e Segurança Pública, Carlos Brito e do então comandante-geral da Polícia Militar, Adaildon Evaristo de Moraes Costa, a Corregedoria Geral da PM instaurou Sindicância, designando o coronel PM Pedro Sidney de Figueiredo de Souza com o objetivo de apurar os fatos narrados no Inquérito Policial em andamento na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoas (DHHP).
Os trabalhos da Sindicância foram concluídos no dia 05 de junho. Segundo o relatório não houve indícios de crime militar, porém, a ocorrência da morte do menor revela se tratar de crime de natureza comum, fato que está sob jurisdição da Justiça comum. O relatório apontou também que houve o cometimento de transgressão disciplinar pelo tenente coronel PM Reinaldo Magalhães, que deixou de cumprir o disposto na Resolução nº. 032, da Polícia Militar, que regula as condições de uso de armamento da PM.
Os autos da Sindicância foram encaminhados no dia 25/06, a Corregedoria Geral da PM, que após análise emitiu parecer homologando em parte o relatório apresentado uma vez que nos atuos há indícios de crime comum e transgressão disciplinar, já que não foram adotados os cuidados necessários para impedir o acesso a arma de fogo.
No último dia 10 de junho, pelo ofício nº 1769 da Corregedoria Geral da PM, a Sindicância foi protocolada na 11ª Vara Criminal Especializada da Justiça Militar.
A mesma portaria que instaurou a Sindicância, instaurou ainda o Processo Administrativo Disciplinar Militar, ainda em andamento e que se encontra na fase de Defesa e Contraditório.