O governo federal definiu para 6 de março a assinatura do contrato de concessão para a exploração 847,2 quilômetros na BR-163 em Mato Grosso Sul, partido da fronteira com o Mato Grosso à divisa com o Paraná. Até lá a Companhia de Participações em Concessões, do Grupo CCR, que venceu o leilão, deve apresentar as documentações exigidas pelo edital. Ela apresentou uma tarifa de pedágio no valor R$ 4,381 por 100 quilômetros (R$ 0,04381 por quilômetro), com deságio de 52,74%.
A concessão é pelo período de 30 anos sendo projetados investimentos de mais de R$ 5 bilhões neste período. Nos cinco primeiros, R$ 2,05 bilhões tem que ser aplicados na duplicação de 806,3 quilômetros (cerca de 95% do total). Obras de recuperação e acostamento, além da adequação da sinalização, recuperação emergencial de pontes estão previstas também.
Conforme Só Notícias já informou, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) adiou para esta semana, em data a ser confirmada, a assinatura do contrato de concessão dos 850 quilômetros da BR-163 de Sinop à divisa com Mato Grosso do Sul. O anúncio foi feito pelo diretor da autarquia, Jorge Luiz Macedo Bastos, semana passada, durante sabatina no Senado que o reconduziu ao cargo. A motivo alegado foi mais tempo para analisar os documentos relativos as exigências do contrato. A oficialização estava prevista para quinta-feira (20). Este foi o segundo adiamento, já que o cronograma inicial apontava para 31 do mês passado.
A Odebrecht arrematou o trecho com tarifa do pedágio de R$ 0,02638 por quilômetro (ou R$ 2,638 para 100 quilômetros rodados), deságio de 52,03% em relação ao teto de R$ R$ 0,055. O trecho deverá ser totalmente duplicado a partir da data de expedição da Licença de Instalação, o que deve ser concluído em até 48 meses. No primeiro ano deve atingir 72,6 km; no seguinte, 108,9 km e no terceiro, 154,2 km e no quarto, 117,9 km, atingindo totalmente 453,6 km.