sábado, 4/maio/2024
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Começam obras de nova unidade penitenciária em Mato Grosso

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A Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos iniciou as obras de terraplanagem da unidade penitenciária de Várzea Grande, que terá capacidade para abrigar 1.008 recuperandos. A unidade contará com dois prédios (A e B) e o investimento é de aproximadamente R$ 21 milhões. A nova Cadeia Pública ajudará o Estado a diminuir o problema de superlotação do Sistema Penitenciário (Sispen), que hoje demanda cerca de quatro mil novas vagas.

Dois prédios contarão com espaço destinado ao setor administrativo, alojamento, serviços e parlatório (espaço em que os recuperandos conversam com visitantes e advogados), Sala de Controle e Revista, Edificação de Apoio aos Internos e Unidade de Saúde. No acesso principal da área de segurança dos raios, situada na frente, localiza-se o Pavilhão de Inclusão e Saúde, com dois pavimentos.

De acordo com a Superintendência Adjunta de Administração Penitenciária (SAAP), o projeto do interior da unidade é caracterizado por raios interligados por uma galeria central, com acesso exclusivo por meio de gaiolas localizadas em cada um dos raios. Isso vai proporcionar que o controle e a segurança da área dos presos sejam feitos pelo pavimento superior da galeria central e pelas torres de vigia da muralha de segurança.

A área externa, assim como a interna, é padronizada pelo Departamento Nacional de Penitenciárias (Depen). Uma muralha, com torres de vigilância em cada extremidade, será auxiliada por guaritas intermediárias para a manutenção da segurança. Assim como outras unidades do Sispen, esta contará com equipamentos de segurança como portais detectores de metais de grande intensidade e sensibilidade, Raio-X de menor e maior porte, detectores manuais e baquetas.

Recentemente, o governo do Estado foi informado pelo Ministério da Justiça (MJ) sobre investimentos que serão feitos na área de segurança do Sispen. O MJ empregará R$ 826 mil na compra de equipamentos de revista eletrônica – cinco raios-X, 32 portais, 141 detectores manuais e 61 banquetas. O objetivo da ação é propiciar melhorias nas revistas realizadas nas entradas das unidades, inibindo a entrada de drogas, aparelhos telefônicos e armas.

O governo do Estado já aplicou R$ 4,2 milhões na aquisição de 2,5 mil em equipamentos bélicos para o Serviço de Operações Penitenciárias Especializadas (SOE), que atua na segurança das unidades prisionais. 

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