O conclave para escolha do futuro papa começou, hoje, e há pouco saiu fumaça preta da chaminé da capela Sistina, no Vaticano, indicando que os 133 cardeais não escolheram o futuro sucessor de São Pedro. Os cardeais voltam a se reunir nesta 5ª feira de manhã (a partir das 4:30 hora Mato Grosso) para retomar as votações. O escolhido deve ter 2/3 dos votos. O Corriere de La Sierra, um dos principais jornais da Itália, mencionou, há pouco, 8 cardeais com chances de se tornar papa. Pieto Parolin, que Francisco nomeou como secretário de Estado do Vaticano, os italianos Mateo Zuppi, Pierbattista Pizzaballa e Fernando Filoni, o filippino Luis Tagle, o francês Jean-Marc Noël Aveline, o norte-americano Robert Prevost e Mario Grech (maltês).
A Agência Reuters mencionou, hoje, em reportagem, nomes de alguns papáveis e inseriu dom Leonardo Steiner, de 74 anos, arcebispo conhecido como “Cardeal da Amazônia”, um dos sete brasileiros que participam do Conclave.
Catarinense de Forquilhinha, em 2022, foi nomeado cardeal pelo papa Francisco. Tornou-se bispo em 2005, da prelazia de São Félix do Araguaia (1.052 km de Cuiabá), onde permaneceu até 2011, quando foi nomeado bispo auxiliar em Brasília, no mesmo ano, também foi secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), até 2019, quando foi nomeado arcebispo metropolitano de Manaus, no Amazonas.
Em 2022, Dom Leonardo recebeu título de Cardeal da Amazônia, sendo nomeado pelo próprio papa Francisco. Mês passado, o cardeal falou sobre o ministério petrino de Francisco, para a imprensa, destacando o compromisso com mais pobres e a atenção às periferias, também sua postura acolhedora diante dos desafios contemporâneos da igreja. “O nosso sentimento primeiro é de gratidão. É claro que sentimos, lamentamos muito, mas o nosso sentimento é de extrema gratidão. O papa Francisco devolveu à igreja fundamentos necessários e por isso somos extremamente gratos por isso”, disse Steiner. Aos 22 anos, ele ingressou na Ordem dos Frades Menores, ao ser admitido no noviciado da província franciscana da imaculada conceição do Brasil. Foi ordenado padre em 1978, em 1995, foi a Roma, onde concluiu seu mestrado e doutorado em filosofia na Pontifícia Universidade Antonianum, onde foi secretário-geral de 1999 a 2003.
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