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Combate ao sedentarismo e ao diabetes ajuda a prevenir insuficiência cardíaca

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Responsável por alto índice internações no país, a insuficiência cardíaca – doença que limita o funcionamento do coração – atinge cerca de 2% da população, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia. Para esclarecer sobre a doença, que tem 240 mil pessoas diagnosticadas por ano no Brasil, especialistas organizam uma conversa com o público no 13º Congresso Brasileiro de Insuficiência Cardíaca, 7 de agosto, em Ribeiro Preto, interior de São Paulo.

O encontro pretende abordar, em linguagem simples, hábitos que contribuem para o desenvolvimento da doença, como o sedentarismo, o colesterol alto e o diabetes. Os especialistas também pretendem divulgar formas de diagnóstico e de tratamento. Se não tratada, a insuficiência pode agravar-se até culminar num transplante de coração. Em 2014, a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) estima que devem ser feitos 280 transplantes do órgão no país.

São sinais da insuficiência cardíaca a falta de ar ao dormir, fadiga, cansaço e limitação para fazer tarefas do cotidiano. O tratamento é feito com remédios diuréticos e implantação de marcapassos. Somente em casos graves, o transplante torna-se necessário. Especialistas também destacam a importância de diminuir os fatores que provocam o infarto, como o fumo e as bebidas alcoólicas. Eles também recomendam tratamento para a pressão alta e a erradicação da doença de Chagas (transmissível por inseto) para diminuir a incidência de casos.

Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o cardiologista Luís Eduardo Paim Rhode explica que a doença aparece quando o coração não consegue mais atender às necessidades do corpo. “Normalmente é uma agressão ao coração, crônica como a pressão alta, ou aguda, como um infarto, que deixa cicatriz no coração. Em consequência, o coração não consegue bombear o sangue para o restante do corpo”, explica.

Segundo a Aliança Mundial de Insuficiência Cardíaca, a doença provoca alto índice de internações, principalmente de pessoas idosas. A maioria dos pacientes morre cinco anos após o diagnóstico. “O paciente que se interna por insuficiência cardíaca corre um risco, que não é pequeno, de morrer durante a internação e depois dela”, destaca Paim Rhose, que integra a aliança e participou da elaboração de documento sobre impactos da doença.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV), a insuficiência lidera as internações por doenças do coração, que representam uma em cada três no sistema de saúde. “Na maioria dos casos, são pessoas acima de 60 anos já debilitadas por outras doenças. Como o mundo está envelhecendo, esse é o resultado”, esclarece o presidente do Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial da sociedade, Cláudio Fuganti.

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