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Comarca de Sorriso dá curso de mediação; juiz diz que em breve haverá mutirão

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O curso de capacitação de mediadores está sendo realizado, desde o início desta semana, na comarca do município. O objetivo é qualificar pessoas, dando a elas o conhecimento necessário para mediar negociações entre duas partes que estejam com problemas entre si. A ideia é evitar processos longos, definindo soluções através do dialogo.

Trinta e um alunos estão participando do curso, que termina amanhã. A demanda de processos, não só em Sorriso, mas em todo o país, é grande e, por isso, é necessário que um grande número de pessoas se qualifiquem.

De acordo com o juiz Anderson Candiotto, em breve, serão realizados mutirões de conciliação específicos. “Já estamos separando grupos de processos sobre várias matérias, indenização do seguro obrigatório DPVAT, violência doméstica, questões fundiárias, ligadas ao agronegócio, aos inventários, à vara de família e depois vamos começar a executar uma pauta de mutirões, que teremos com muita frequência aqui na comarca”.

Após qualificados, os participantes do curso, que são na maioria acadêmicos de Direito, serão certificados. Porém, não receberão remuneração para exercer o trabalho de mediadores. “Os mediadores estão aqui conosco em uma espécie de troca, pois estamos oferecendo conhecimento e, além de serem capacitados, serão certificados para uma nova profissão, que é a do mediador. No Brasil já está em processo de legalização essa profissão e muito em breve teremos a figura do mediador privado sendo contratado para resolver problemas de pessoas que estão em conflito. Então preparamos eles para o mercado de trabalho e, em contrapartida, eles se preparam mediando os conflitos que chegam aqui”.

O magistrado afirma ainda que “é bom que as pessoas saibam também que tudo que é tratado no centro é confidencial. Isso não vai para os processos, não se torna prova contra ninguém, não significa que a pessoa está reconhecendo um pedido, que é uma confissão. Tudo que é falado na sessão de mediação fica na sessão”.

Além disso, todo o serviço é gratuito ao cidadão. “Não há cobrança de nenhum tipo de custo para que essas questões sejam tratadas no centro de mediação. Inclusive não precisa nem ter processo. Antes mesmo de se ter uma ação, o problema pode ser tratado no centro e resolvido e, uma vez tendo o acordo, ele é homologado por sentença e vale exatamente como uma sentença de um processo que demoraria, por exemplo, cinco anos para ser resolvido”.

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