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Comandante diz que implantação Samu auxiliaria atendimentos diários e ‘desafogaria’ bombeiros em Sinop

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O comandante Regional do Corpo de Bombeiros, major Hector Péricles, avaliou, em entrevista, ao Só Notícias, que implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) auxiliaria nos atendimentos diários e ‘desafogaria’ significativamente as atividades diárias dos bombeiros. O Comando Regional é responsável pelo atendimentos nas cidade de Sinop, Juara, Marcelândia, Santa Carmem, Porto dos Gaúchos, Novo Horizonte do Norte, Tabaporã e Cláudia.  No ano passado foram realizados mais de 4,1 mil atendimento nestas cidades.

“Se tivéssemos o Samu em Sinop não tenho dúvidas que ajudaria e muito. Todos os serviços que ajudem a melhorar somos totalmente favoráveis. Porém, não podemos generalizar e tratar com vaidade os dois serviços que são distintos, mas com mesmo objetivo. Tem que haver um parceira assim como ocorre em Rondonópolis. Aumentando o número de atendimento quem ganhará é  população”, disse o major, ao Só Notícias.

De acordo com o comandante, a equipe normalmente são formadas por um médico, enfermeiro e um motorista-socorrista e prestam atendimentos avançados. “O Samu precisa ter um médico na equipe de atendimento. Ou seja, todos os atendimentos avançados passariam a ser feitos por eles. Porém, é necessária a instalação do órgão de uma forma que não ocorra choque com o trabalho dos bombeiros. Saindo disso, ficaria em desacordo com o trabalho diário. Em Cuiabá, por exemplo, os bombeiros acabou saindo da urgência e emergia devido ao conflito de trabalho. Sinop é um cidade polo e recebe pessoas de outras cidade vizinhas e o trânsito é muito nervoso. São muitas ocorrências e a vinda do Samu ‘desafogaria’ esses atendimentos.

Duas ambulâncias, equipadas com Unidade de Terapia Intensiva (UTI) foram entregues, em 2012. A previsão era para atender, além de Sinop, vários municípios da região Norte. No entanto, a implantação não ocorreu e a secretaria municipal de Saúde de Sinop passou a utilizar os veículos para transportar pacientes para outra cidades. Cerca de R$ 5 milhões foram destinados pelo Ministério da Saúde para montagem da estrutura.

O secretario de Saúde, Manoelito Rodrigues, disse, ao Só Notícias, que as duas ambulâncias estão sendo utilizadas para transporte de pacientes e a manutenção é custeada pela secretaria. “O Samu é de responsabilidade do governo Federal e do Estado de fazer implantação. Estamos aguardado a implantação das estratégias do serviço. Enquanto isso o município está fazendo uso das ambulâncias. Utilizamos as unidades para fazer transpordes de pacientes. Como estão sendo utilizadas pelo município a manutenção esta sendo feita  através da secretaria”.

A superintendente do Samu, em Mato Grosso, Graziela Medeiros Rodrigues Pacheco, informou, ao Só Notícias, que “em nenhum momento foram oficializados e nem tampouco autorizou uso em transporte para os pacientes do município. Temos o projeto ‘SAMU 100%’ no Estado. Estamos em fase de revisão para a conclusão da implantação do SAMU nas regionais. Não estão em uso para o serviço e que não foram habilitadas devido  a Central de Regulação das Urgências ainda não ter sido implantada conforme diretrizes da portaria 1010/2012 do Ministério da Saúde”.

Pacheco disse ainda que Sinop ainda não tem os serviços devido a não efetivação da Central de Regulação das Urgências.  “Acreditamos que seja devido a não efetivação da Central de Regulação das Urgências e devido a central telefônica e rádio comunicação não abranger a região. A previsão da preparação das equipe depende do estado [de conservação] em que se encontram as ambulâncias, pois já faz cinco anos que foram entregues. O valor de custeio para cada unidade de resgate básico é de mais de R$ 13 mil  acrescido de 30% pelas unidades móveis estarem localizadas em municípios situados na região da Amazônia Legal e este custeio deve ser aplicado para os gastos de manutenção e aquisição de equipamentos”.

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