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Coleta de lixo está suspensa em Cuiabá

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Coletores cruzaram os braços e suspenderam o recolhimento de lixo na capital. Eles cobram reajuste de 15% nos salários da Delta Construções, empresa contratada por meio de licitação para realizar o serviço de coleta de lixo pelo período de 5 anos.

Ontem, nenhum caminhão saiu do pátio da empresa, deixando toda a região da Morada da Serra e o centro da cidade desassistidos. Segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfe), será preciso 10 dias para regularizar novamente a coleta. Situação que se agrava a cada dia de paralisação.

Cerca de 150 profissionais, divididos em 2 turnos, são responsáveis pela coleta de todo o lixo produzido em Cuiabá – uma média de 600 toneladas dia. Eles denunciam a desvalorização da categoria, que teria o menor salário na área de limpeza urbana.

Além do reajuste, também cobram ticket alimentação gratuito -hoje é descontado 20% do benefício na folha – e pagamento de horas extras que estariam atrasadas. Ainda reclamam de atraso no vale transporte e que estariam trabalhando com quadro reduzido.

Pelo contrato firmado com a prefeitura, a Delta Construções tem que contratar 1 motorista e 3 coletores para cada caminhão. "Muitas vezes nós estamos saindo em 2 coletores. Já aconteceu de sair um só. E o serviço tem que ser feito da mesma forma, porque se não fizermos eles cobram aqui", reclamou o coletor Anderson Aparecido Romano, 30.

A empresa diz que isso ocorre por causa do elevado índice de faltas dos funcionários. Já a categoria justifica que muitos estão desgostosos devido a má remuneração e acabam não cumprindo a jornada.

Evandro Martins, 24, disse que muitos trabalham além da carga horária e não recebem por isso. "Nós entramos antes das 7 horas da manhã e tem dias que chegamos somente às 8 da noite. Quando vamos receber eles pagam uma vez das duas horas extras que fizemos, quando não atrasam".

Discórdia: Os coletores também discordam da negociação que vem sendo feita pelo Sindicato dos Empregados de Empresas de Coleta de Lixo e Garis (Sindilimp) com a empresa. No final de abril, um acordo foi fechado com a aprovação do reajuste de 7%.

O presidente Roger Guilherme da Silva alega que o aumento de 15% é inviável. "Nós fechamos com a empresa aumento de 7% porque sabemos que acima disso é inviável. Agora vamos brigar para que eles concedam reajuste de 7% também no ticket alimentação, e que reduzam o desconto que hoje é de 20% para 1%, mas queremos fazer pacificamente, sem prejudicar a coleta".

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