O estudo da Confederação Nacional dos Transportes apontou que a BR-163 foi a rodovia federal em que mais ocorreram mortes, em 2020, em Mato Grosso. De janeiro a dezembro, foram 85 mortes, média superior a sete a cada mês. Já considerando também os feridos, foram 627 ocorrências, aproximadamente duas diariamente.
Mais de 850,9 quilômetros da 163 são administrados pela concessionária Rota do Oeste, entre Sinop e Itiquira (próximo à divisa com Mato Grosso do Sul). A rodovia é a principal rota de escoamento da safra de grãos do Estado, que é o principal produtor nacional, e grande parte do trecho não é duplicada.
Em seguida, na BR-364, foram 68 vítimas fatais e 534 contabilizando os feridos. Já na 070 foram 41 mortes e 370 com ferimentos, na 174 ocorreram 28 óbitos e 143 com feridos e, na 158, houve 10 mortes e 77 ocorrências com feridos.
Analisando todas as rodovias federais que cortam Mato Grosso, foram 2.189 acidentes, sendo 1.753 com vítimas e 232 com mortes. A cada 100 ocorrências com vítimas, 13 pessoas morreram em 2020. A maioria dos óbitos foi de homens (195) e outros 37 de mulheres.
Além disso, consta no estudo, que 79 vítimas tinham acima de 45 anos, 55 tinham entre 26 e 35 anos, 47 tinham entre 36 e 45 anos, outras 33 entre 18 e 25 anos. Já até 12 anos foram quatro vítimas, e entre 13 e 17 anos quatro mortes também.
Entre os mortos, 98 estavam em automóveis (carros, caminhonetes), 74 em motocicletas, 49 em caminhões, seis em bicicletas, um em ônibus e quatro em outros veículos.
Já analisando as causas de acidentes com vítimas, as mais comuns são colisões, saídas de pista, capotamento/tombamento, e queda de ocupante. Já as menos comuns são incêndios e derramamento de carga.