
Logo após o crime, o suspeito foi localizado pela Polícia Civil, em uma residência no Jardim Paraíso. Aos investigadores, ele contou que acreditava que a vítima estava “tramando” para assassiná-lo. Por este motivo, buscou um revólver que estava escondido em outro local, voltou ao estabelecimento e atirou várias vezes em Leomar.
Ao ser ouvido pela Justiça, no entanto, o réu voltou atrás. Ele declarou que foi torturado pela Polícia, em um local ermo. Depois, foi levado para a delegacia, onde assinou a confissão. Disse ainda que chegou a roubar, quando era adolescente, porém, “nunca matou ninguém”.
O acusado foi denunciado, em março de 2016, quando foi decretada a prisão preventiva. No início de 2017, ele acabou preso. No ano passado, a defesa chegou a ingressar com recurso no Tribunal de Justiça, mas a prisão preventiva foi mantida.
Em julgamento, o réu responderá por homicídio qualificado, cometido por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.


