segunda-feira, 29/abril/2024
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Cerca de 60 policiais foram mobilizados para desbloquear rodovias em Mato Grosso

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Cerca de 60 policiais rodoviários federais e do grupo de choque da unidade estiveram envolvidos na ação que desbloqueou a passagem de veículos de cargas nos quatro pontos nas BR-163/364 em Mato Grosso (Sorriso, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum e Rondonópolis). De acordo com informações do chefe de Policiamento e Fiscalização da Delegacia da PRF de Sorriso, inspetor Héber Araújo, não foi necessário o uso da força policial.

Segundo ele, houve conversa com os líderes dos movimentos em cada um dos pontos bloqueados no Nortão e todos aceitaram sair da rodovia em nenhum tipo de problema. “A solução foi pacífica e todos os pontos foram desmobilizados e os veículos retomaram a circulação nas rodovias do Estado. As equipes permanecerão na região até que o cenário retorne a normalidade”.

O último trecho que ainda havia caminhoneiros realizando manifesto e impedindo a passagem de caminhões e carretas com cargas era em Nova Mutum. No entanto, no final desta manhã, este trecho foi liberado.

Mais cedo foram liberados os trechos impedidos de Sorriso, Lucas do Rio Verde, Diamantino e Rondonópolis. Uma equipe da PRF foi a alguns locais, esta manhã, dentre eles Sorriso, conversou com os líderes do movimento expondo que o bloqueio é inconstitucional. Não houve resistência, foram retirados os pneus e cones da rodovia e o tráfego está normal, neste momento. Não houve expedição de liminar por parte da justiça, apenas a explicação dos policiais sobre a ilegalidade do ato em dificultar o direito de ir e vir.

Os bloqueios iniciaram na quinta-feira (23) após os caminhoneiros e governo federal não entrarem em um acordo sobre a imposição de uma tabela com o preço mínimo do frete. No entanto, na sexta-feira (24), a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou a resolução instituindo o procedimento para elaboração da tabela referencial dos custos, cobrado pela categoria. A norma define que os estudos deverão ser submetidos à audiência pública, com parâmetros de referência em vigência de 12 meses, revistos anualmente. Porém, o órgão poderá rever os valores a qualquer momento.

O preço mínimo do frete considera os gastos com o caminhão no transporte como pneus, taxas e combustível. Um dos exemplos apresentados é de um trecho de 600 quilômetros, que corresponde aproximadamente o trajeto de Lucas do Rio Verde a Rondonópolis, em que o preço da tonelada seria de R$ 103,83. Hoje, conforme a representatividade do setor no Estado, o valor é de R$ 90, na safra.

Na primeira manifestação dos caminhoneiros, em fevereiro, houve desabastecimento de combustíveis, gás de cozinha e outros produtos em várias cidades do Nortão. Situação que voltou a ocorrer novamente com estes novos bloqueios.

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