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Cerca de 2 mil participam de protesto contra violência em Nova Mutum; veja vídeo

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Cerca de duas mil pessoas participaram, esta tarde, da passeata pelas principais avenidas protestando contra o aumento da violência e pedindo reforço na segurança pública. Elas se concentraram no trevo da BR-163, com a avenida Mutum, desceram pela avenida Arapongas e houve ato público em frente ao Fórum, com discursos de lideranças.

O latrocínio (roubo seguido de morte) do comerciante Deyvd Cossul, 22 anos, na segunda-feira (14), foi o estopim para o manifesto. O jovem estava no caixa do mercado quando assaltantes chegaram e um, após pegar dinheiro, atirou nele. Funcionários de empresas, empresários, profissionais liberais, servidores públicos, estudantes, donas de casa e muitas outras pessoas levaram cartazes e faixas manifestando "luto" e "queremos paz na nossa cidade", "polícia prende e justiça solta". Outros cartazes cobravam 'políticos, promotores, juízes', além de exigir do governo do Estado reforço no efetivo policial e na estrutura para a polícia.

Organizado pela Associação Comercial e Empresarial e a Câmara dos Dirigentes Lojistas (Acenm/CDL), o manifesto teve apoio de empresários (vários estabelecimentos comerciais foram assaltados nos últimos três meses), além da prefeitura. O prefeito Adriano Pivetta mandou fechar secretarias às 15h30 para que os servidores participassem do protesto. "Tenho filho nessa idade e me preocupo muito com isso. A gente observa que a sociedade acaba ficando presa enquanto o bandido continua livre, devido às leis que infelizmente protegem aqueles que são menores de idade”.

Pivetta declarou que concorda em cobrar das autoridades estaduais, juntamente com a sociedade organizada, melhorias na segurança pública do município. “Investimos quase R$ 1 milhão por mês na segurança do município para garantir melhorias já que o Estado e o governo federal deixam a desejar. E, mesmo assim, enfrentados essas dificuldade. É preciso também uma revisão nas nossas leis para que o cidadão de bem consiga viver com mais tranquilidade”.

Os organizadores do manifesto elaboraram uma carta que será enviada ao Congresso Nacional com objetivo de pressionar os parlamentares a tornar as leis mais duras também para menores porque, em muitas cidades, por falta de estrutura, eles pouco tempo ficam nos centros de ressocialização.

(fotos: Só Notícias/Chico Tello – atualizada às 20:33h)

   

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