Os advogados dos acusados do atentado contra o juiz César Bassan, em Sinop, aguardam a resposta do Tribunal de Justiça do pedido de exceção de suspensão no caso do juiz criminal da Comarca, João Manoel Guerra. O pedido de afastamento de Guerra do caso, foi feito no último dia 22, mas foi negado pelo magistrado e foi encaminhado ao TJ.
Segundo o advogado Luis Geraldo Gomes dos Santos, que defende o gerente Sérgio Muller, um dos envolvidos, o processo é célere e espera que a posição do TJ “saia o mais rápido possível”. A defesa alega que Guerra esteve com Sérgio Muller na delegacia, no dia do atentado, e que o magistrado é amigo de Bassan. Mas João Manoel Guerra disse, na data, ao Só Notícias, que não se considera suspeito e que não era amigo íntimo de Bassan.
O advogado também ressaltou que estão aguardando a decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) do pedido de hábeas corpus de Sérgio. O gerente e os outros dois acusados, Cleiton Lopes e Fábio Tavares Rubim, estão presos desde a data do atentado, no dia 31 de janeiro. Sérgio apresentou-se no mesmo dia do crime, na delegacia, e teria confessado que atirou contra o magistrado, após um desentendimento de trânsito. Fábio e Cleiton foram presos próximo ao Trevo do Lagarto, em Cuiabá.
Os três estariam embriagados no momento do atentado. César Bassan saía de uma lanchonete na praça Plínio Callegaro, em sua caminhonete. Parou para os três passarem na faixa de pedestre. O fato ocorreu três vezes. Sérgio, Fábio e Cleiton ainda teriam seguido o magistrado em outra caminhonete. Acabaram colidindo e Sérgio teria efetuado cinco tiros contra o veículo de Bassan. Mas um dos tiros acertou a coluna do juiz, que perdeu, temporariamente o movimento das pernas.