segunda-feira, 29/abril/2024
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Campanha do Tribunal de Justiça faz alerta sobre estelionatários

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Quem nunca recebeu uma proposta suspeita? As ofertas são diversas. Premiações em dinheiro, carros, casas, produtos a preços de banana. Entretanto, é preciso ficar atento. Por trás de propostas generosas, podem estar escondidos grandes golpes. Pensando em conscientizar a população e os servidores acerca do tema, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso, por meio da Coordenadoria Militar, lança este mês a Campanha Fique Seguro “Cuidados com golpistas 171”.

Coordenador militar do TJMT, o coronel Wilson Batista, conta que uma equipe deve percorrer todo o Tribunal, bem como as 79 unidades do Poder Judiciário, ministrando palestras aos magistrados e servidores sobre como se precaver diante de possíveis golpes de estelionatários, previsto no artigo 171 do Código Penal.

“Escolhemos trabalhar esse tema porque notamos que com o desenvolvimento tecnológico, os golpes têm se tornado mais frequentes e os golpistas cada vez mais qualificados. A intenção é atuar preventivamente, informando tanto os servidores quanto a sociedade, no sentindo de evitar novas vítimas”, explica o coronel.

Gilberto Alves de Carvalho Leite, trabalhador autônomo, relata que certa vez recebeu uma mensagem pelo celular informando que ele havia ganhado R$ 20 mil. Ele chegou a responder a mensagem, mas logo percebeu que se tratava de um golpe, pois o número da fonte é de um celular comum e não de uma operadora.

Situação semelhante se deu com a irmã da servidora Rosemari Pereira Correia. “Ligaram no celular da minha irmã fingindo ser um sobrinho que mora em outra cidade. Ele disse que o carro havia quebrado na estrada e pediu que ela depositasse um dinheiro para ele. A sorte foi que ela conseguiu entrar em contato com meu sobrinho antes”, diz Rosemari.

Segundo o major da Coordenadoria Militar, Jean Kleber, nem sempre é possível evitar situações como estas, mas é possível identificar que são golpes e se proteger. O major aproveita ainda para passar algumas dicas de como proceder. “É preciso entender que toda vantagem excessiva deve ser considerada perigosa. Também é importante observar quem é a fonte que traz essas vantagens e se elas têm credibilidade. Muitos golpistas dizem atuar em nome de grandes empresas, mas na verdade não possuem nenhum vínculo empregatício. E, por fim, é bom ficar atento às instituições que fazemos doações e a quem entregamos informações sobre os nossos dados pessoais”, adverte.

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