Mato Grosso tem ampliado os debates sobre a produção de trigo no Estado visando atrair um número maior de agricultores e apresentar os diferentes aspectos desta cultura, mediadas por membros da Câmara Técnica, vinculada a Secretaria de Desenvolvimento Rural (Seder), em diversos municípios.
Hoje e amanhã, os debates se concentram em Sorriso, durante reunião ordinária, com representantes do governo, entidades de classe, entre outros participantes, no Sindicato Rural. A abertura está marcada para 14h. Logo em seguida, discutem a atual situação do Moinho de Mato Grosso, parado há pelo menos três anos por falta de matéria-prima.
Às 15h, José Juarez Pereira de Faria, da Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração abordará ‘incentivo para a agroindústria no Estado (Prodeic). ‘Ações do Protrigo em apoio à triticultura’ será às 15h30 por representantes da Seder e Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer).
Após intervalo às 16h, será a vez de produtores falarem sobre o interesse no plantio de trigo na região. Amanhã, duas visitas serão realizadas. Pela manhã, na Fazenda Possamai, em Sorriso, e, à tarde, Fazendas Branca e São Francisco, em Lucas do Rio Verde.
Moinho
Em Mato Grosso, o único moinho existente está localizado no distrito industrial de Cuiabá. A câmara tem discutido com produtores a reativação, visando estimular a produção do trigo, que, agregaria valor na produção local.
Só Notícias/Agronotícias apurou que um estudo de viablidade foi elaborado e demonstra que se operando, o moinho terá capacidade para produzir cerca de três mil toneladas ao mês. Para reativá-lo, seria necessário investimento na ordem de R$500 mil, em equipamentos e instalação de entrega. O valor de venda está orçado em R$3 milhões.