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Cadeia de Lucas tem quatro detentos por vaga, aponta CNJ

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A cadeia de Lucas do Rio Verde é uma das unidades prisionais cujo índice de ocupação já ultrapassa três pessoas por vaga. São pelo menos quatro detentos em um espaço destinado para apenas uma pessoa, segundo estudo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que sugere a readequação populacional imediatamente. Entre as cadeias com alto índice de lotação estão ainda a de Araputanga (5,68 por vaga), Primavera do Leste (3,55) e Alta Araguaia (3,35).

A superlotação na unidade, que atualmente conta com cerca de 190 presos entre fechados e albergados, não é de hoje. Para “desafogar”, são feitas transferências regularmente, como a da última semana, quando foram encaminhados para Cuiabá 14 detentos. Ano passado aconteceram outras transferências, sendo que somente em julho foram aproximadamente 30. Em agosto houve mais dez. Além de novembro, quando foram retirados pelo menos seis presos.

A unidade de Lucas faz parte das 38 visitadas pelo CNJ durante o mutirão carcerário, no final do ano. Entre as penitenciárias, Sinop é a quarta em nível de superlotação. O índice de ocupação é de 1,95 presos/vaga. Em primeiro está a Central do Estado, em Cuiabá, com 2,02 presos/vaga, seguida pelo Centro de Ressocialização de Cuiabá, com 2,52 presos/vaga. A de Rondonópolis é a terceira com 1,18 presos/vaga. A de Cáceres é a quinta com índice de 1,89 presos/vaga e, a penitenciária feminina de Cuiabá, a última, com 1,89 presos/vaga.

O mesmo estudo, conforme Só Notícias informou, estima que há 5.760 vagas disponíveis com um déficit de aproximadamente 6.259 vagas no Estado. O índice médio de ocupação é de aproximadamente 2,8 presos por vaga.

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