Os procuradores ouvidos na CPI dos Bingos foram unânimes em afirmar que, atualmente, as casas de jogos estão relacionadas com algum tipo de crime. “Não há como falar em bingo sem falar em crime organizado”, disse o procurador José Pedro Taques. Para ele, não é possível desvincular as casas de bingo e caça-níqueis com o crime organizado e lavagem de dinheiro.
Pedro Taques ressaltou que os jogos estão relacionados com prostituição, tráfico de entorpecentes e corrupção política. Segundo o procurador, a organização criminosa age com participação de agentes públicos, como representantes do Ministério Público e parlamentares. “Nas investigações no Mato Grosso, nós comprovamos que dinheiro de caça-níques seria encaminhado para financiar campanhas políticas”, declarou o procurador.
Os procuradores afirmaram ainda que é necessário alterar a legislação sobre o ramo de jogos no país. “Hoje há uma situação beirando a ausência de normas regulamentando esses jogos”, afirmou o procurador Roberto Ferreira.
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Caca níqueis financiavam campanhas políticas em Mato Grosso, diz Taques
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