quinta-feira, 2/maio/2024
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Bispo de Sinop participou da assembléia da CNBB

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O bispo de Sinop, Dom Gentil Delazari, esteve participando desde a semana passada, na 43ª Assembléia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizada em Indaiatuba (SP). Em entrevista ao Só Notícias, Dom Gentil relatou que as discussões dos mais de 200 bispos de todo o país que estiveram reunidos, foram em relação a bioética, em que a igreja Católica se posiciona contra ao uso de preservativos, da pílula do dia seguinte, do aborto e da eutanásia.

“A igreja parte do princípio de que nós queremos a vida. Somos contra a tudo aquilo que vai contra a vida. Não temos o direito de mudar o curso da história, sendo que Deus criou a pessoa humana, e nós não temos o direito de ir contra a vida humana”, relatou.

Durante a assembléia os bispos elaboraram uma carta, em que consta a manifestação da igreja em relação a defesa da vida, que será entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na carta os bispos relatam a inquietude diante das decisões do poder público nas questões de biosegurança, aborto, distribuição de preservativos, como no trecho a seguir, “Causa-nos repúdio e inquietude uma série de iniciativas do Executivo (distribuição maciça de preservativos, além de produtos abortivos como o DIU e as assim chamadas “pílulas do dia seguinte”); de decisões do Judiciário (como foi o caso da cautelar concedida na Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental – ADPF 54, no Supremo Tribunal Federal, permitindo o aborto de fetos portadores de anencefalia) e de projetos do Legislativo tais como Lei de Biossegurança, já aprovada, que permite a utilização de embriões para a pesquisa com células-tronco e várias tentativas de revisão da Legislação Punitiva sobre o aborto, propondo a sua descriminalização e ampliando os prazos e condições para sua prática…”

Outra questão abordada pelo bispo é em relação às questões políticas pelas quais está passando o país. “A igreja manifestou a triste e desesperança em relação aos fatos que estão acontecendo”, relatou. “Vamos fazer um abaixo assinado em todo o país, pedindo ao Senado para que sancione uma lei que vai ajudar e orientar sobre as questões das eleições no país”, completou.

Outros assuntos sobre o desarmamento e a atuação da Igreja no país também foram discutidos. “Nós vimos que em nossa igreja existe muita migração(para outras religiões), percebemos muita carência, falta de acolhida, o diálogo cristão, o ir ao encontro às pessoas. Nós temos carência de pessoas capacitadas para esse trabalho”, declarou.

Entre as resoluções dos bispos, foram elaborados dois documentos que conduzirão os trabalhos da Igreja no país.

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