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Biodiversidade inspira fabricação artesanal de produtos fitoterápicos em Lucas R. Verde

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Que tal tomar um banho com um sabonete artesanal inspirado em um doce típico cuiabano: o pixé? Ou então com um sabonete energético que tem como ingrediente principal o guaraná ralado? Esses dois produtos foram fabricados especialmente para serem expostos durante a 15ª Festa do Pantanal, realizada entre os dias 14 e 18 de maio, pelo Instituto Padre João Peter de Lucas do Rio Verde. Com a marca Ruáh, que significa na língua indígena da região ‘Vento Divino’, o instituto também produz outros produtos inspirados na biodiversidade local com influência do bioma do Cerrado, Amazônico e nas ervas cultivadas pela humanidade desde os tempos milenares.

Gesiel Camargo, terapeuta e consultor de feng shui do Instituto, conta que tudo começou em 1988, com a criação de um centro de saúde alternativo com atendimento da população por meio de plantas medicinais. “O instituto é uma instituição sem fins lucrativos e que está lançando essa linha de fitocosméticos que tem o nome de Ruáh, que significa vento divino ou sopro divino. Sempre trabalhamos com a linha de fitoterapia, com hortas fitoterápicas, atendendo à população e agora estamos trabalhando com sabonetes, óleos bifásicos e trifásicos pós-banho”.

O Instituto Padre João Peter tem produção própria com laboratório regulamentado pela Anvisa e com assessoria do Sebrae no projeto de fitocosméticos. “Para a Festa do Pantanal produzimos o sabonete de pixé, de pamonha e de guaraná ralado. Estes produtos não fazem parte da nossa linha de produção”, contou Gesiel.

Segundo ele, os produtos da linha Ruáh são enriquecidos com um maior teor da planta, o que o torna hipoalergênico e faz com que não tenha a quantidade de produtos químicos que tem os sabonetes tradicionais industrializados. “Buscamos fortalecer a produção dentro do nosso bioma Cerrado e Amazônico”.

O Instituto Padre João Peter, conforme explicou Gesiel, busca tratar as pessoas com as plantas que tem na região e que são indicadas para os males que acometem a população, como é o caso da copaíba. “A copaíba é considerada antibiótico natural, além de cicatrizante”.

Mensalmente, o instituto atende aproximadamente 250 pessoas para tratamento de saúde. Além do ambulatório fitoterápico, dentro do instituto também funciona o Programa de Erradicação de Trabalho Infantil (PETI), um laboratório de informática, uma biblioteca particular é destinada a quem buscar informações como estudantes e professores, e também um horto florestal para abastecimento de mudas fitoterápicas e mantém uma reserva de 200 hectares para preservação do Cerrado, de onde também extrai as plantas utilizadas nos produtos fabricados e utilizados no tratamento de saúde.

Gesiel falou sobre a importância de se participar da 15ª Festa do Pantanal. “A importância é que as pessoas conheçam que no nosso Estado temos essa potência de plantas, que podem ser usadas dentro de casa, no trabalho e que são agradáveis. Temos que valorizar o que temos dentro do nosso Estado. A Festa do Pantanal é ‘a oportunidade’. Superamos as expectativas já no primeiro dia, tivemos nosso estande bem visitado e todos que passaram acabaram voltando para adquirir o produto”.

O Instituto leva o nome do padre João Peter, em homenagem a um dos parceiros do projeto e também um dos fundadores das paróquias de Lucas do Rio Verde.

A intenção do instituto é aumentar a produção. Enquanto isso, de forma artesanal, já emprega cinco pessoas e a intenção é fomentar os chacareiros da região para que eles sejam fornecedores dos produtos utilizados na produção dos produtos fitoterápicos.

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