sexta-feira, 17/maio/2024
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Bebê vítima de suposto ritual passa por terceira cirurgia em MT

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O bebê que teve quatro agulhas introduzidas no corpo em um suposto ritual de magia negra passou por uma terceira intervenção cirúrgica sem sucesso. A menina de apenas 3 meses passou pela cirurgia na Santa Casa de Misericórdia de Rondonópolis, no último final se semana.

O objetivo era retirar uma das quatro agulhas que ela tem no corpo, uma delas na região do abdômen. No entanto, a cirurgia não teve sucesso e o objeto continua alojado no corpo. A primeira ocorreu no dia 12 de dezembro, quando a criança passou por atendimento em unidade hospitalar na cidade de São Pedro da Cipa (região Sul) e, em seguida, encaminhada ao Hospital Regional de Rondonópolis.

A segunda cirurgia, feita pela equipe pediátrica da Santa Casa, no dia 20 de dezembro. Mas devido a hemorragia apresentada não foi possível a retirada das três agulhas introduzidas no cérebro também.

O último boletim médico emitido pela Santa Casa, ontem, é de que a criança continua em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica em situação estável e respirando sem ajuda de aparelhos. Evolui no tratamento recebendo dieta oral com boa aceitação.

A violência praticada contra a criança chocou a população de São Pedro da Cipa e chegou ao conhecimento na noite de 12 de dezembro quando a mãe da criança, uma adolescente de 17 anos e a mãe dela, procuraram o hospital da cidade com o bebê com quadro febril e choro intenso.

A equipe médica suspeitou de violência ao verificar hematomas na cabeça da menina. O conselho tutelar foi acionado e a polícia. Depois de transferida para o hospital foi diagnosticada a presença das agulhas no corpo.

Dois dias depois os pais da menina e outros três envolvidos no suposto ritual tiveram as prisões decretadas pela Justiça e foram presos pela Polícia Civil. A mãe A.C.S.S., 17, está internada em unidade socioeducativa. O pai, 28 anos, é acusado de receber R$ 250 para permitir que a filha tivesse as agulhas introduzidas no corpo.

Já uma mulher de 42 anos é a acusada de comandar o ritual. A filha dela e o genro também foram presos acusados de terem participado do ritual.

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