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Bebê espancado por padrasto respira por aparelhos em Cuiabá

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O boletim médico, divulgado esta tarde, aponta que o bebê vítima de maus tratos ainda respira com ajuda de aparelhos, mas o quadro geral apresenta sensível melhora. O menino de um ano e seis meses apresenta fratura na clavícula e marcas de agressões pelo corpo. Ele ocupa um dos leitos da Unidade Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá.

O padrasto de 41 anos, acusado pela mãe da criança de ser o autor das agressões, continua foragido. Ele chegou a ser encaminhado à Central de Flagrantes de Várzea Grande por agentes da Guarda Municipal, acionados pela equipe médica do Pronto Socorro de Várzea Grande, para onde a mãe de 19 anos e o padrasto levaram o menino, na noite da última sexta-feira.

O casal alegava que a criança havia se engasgado com um pedaço de bolo, versão que não convenceu a equipe médica, que constatou as lesões e a fratura. Na Central de Flagrantes, a mãe foi ouvida pelo delegado plantonista Eder Clay, mas não confirmou os maus tratos.

O suspeito foi liberado e em seguida, as conselheiras tutelares que acompanhavam o casal aproveitaram para falar com a jovem. Longe do padrasto da criança, a mulher confirmou que ele era um homem violento e que temia a reação dele. Apontou que seria o marido o autor das agressões contra o filho, declaração formalizada em relatório.

Porém, o homem já havia fugido, informa Alda Figueiredo, responsável pelo Conselho Tutelar do Jardim Glória. Segundo ela, o mesmo casal que reside no bairro São Matheus, já havia sido alvo de denúncia de maus tratos contra a criança, recentemente.

Uma equipe foi designada para investigar a denúncia, mas na ocasião nada foi comprovado e o menino não apresentava lesões visíveis, como ocorreu agora.

Em relação a situação da criança, garante que ela tão logo receba alta médica será encaminhada para uma instituição. Hoje, as conselheiras entregaram a documentação e relatórios ao Ministério Público buscando a formalização da perda da guarda pela família.

Quanto a abertura de inquérito policial, mesmo não recebendo em mãos o procedimento do delegado plantonista, a delegada Ana Paula de Farias Campos já conversou informalmente com as conselheiras que atenderam a ocorrência para dar início à investigação, pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso do município.

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