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Bancos lideram lista de reclamações em Mato Grosso

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Pela segunda vez consecutiva este ano os Assuntos Financeiros lideraram as reclamações registradas na Superintendência de Defesa do Consumidor (Procon-MT). No mês de maio o setor atingiu 1.832 reclamações, o equivalente a 31,45% das 5.826 queixas realizadas no órgão em 2009. Os bancos (490), cartões de crédito (409) e as administradoras de consórcio foram os fornecedores com maior número de reclamações no setor. As cobranças indevidas permanecem como o principal motivo dos questionamentos dos consumidores, já que foram causa de 50,76% dos registros contra os Assuntos Financeiros.

Os dados são do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec). "Estes fornecedores têm muitos clientes e por isso apresentam um índice maior de problemas, mas isso não significa que não serão resolvidos", observou Cristiane Vaz dos Santos, assessora especial do Procon-MT.

Quanto às cobranças indevidas, responsáveis por mais da metade das reclamações, Cristiane avisa que é importante a participação do consumidor. "Quem utiliza estes serviços deve verificar constantemente se não está sendo lesado. Muita gente não tem o hábito de fiscalizar suas contas, desconhece as tarifas e o plano bancário ao qual se submeteu".

O setor de Produtos se manteve em maio na segunda posição do ranking de reclamações com 1.724 registros ou 29,59%. Os aparelhos de telefone (603) ainda são os produtos mais reclamados. Já os Serviços Essenciais foram responsáveis por 1.659 registros estabilizando-se na terceira posição. O número de reclamações contra os serviços de telefonia fixa e móvel apresentaram uma ligeira queda em relação ao mesmo período do ano passado. Foram registradas 627 e 480 reclamações respectivamente.

Por outro lado, houve um aumento de consumidores com queixas de fornecedores de energia elétrica e água e esgoto. Ambas foram responsáveis por 495 reclamações, cerca de 30% a mais que o mesmo período de 2008. Contra os Serviços Privados, quarto no ranking de reclamações, existem 493 ou 8,46% das queixas. O setor de Saúde gerou 92 reclamações. Em penúltimo e último lugar estão Habitação e Alimentos.

 

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