A pauta de reivindicações dos bancários será colocada em votação pela categoria na próxima segunda-feira (29) e será entregue na terça-feira à Federação nacional dos Bancos (Fenaban). Ela foi elaborada por 629 delegados que participaram, no final de semana, da 15ª Conferência Nacional. Os trabalhadores pedem reajuste de 11,93%, sendo a inflação projetada do período mais aumento real de 5%, valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Diesse (R$ 2.860,21), defesa do emprego, fim da terceirização, combate às metas abusivas e ao assédio moral e três salários mais R$ 5,5 mil na participação dos lucros e resultados.
A categoria também pede vales alimentação e refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá de R$ 678, Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários, auxílio-educação para graduação e pós, prevenção contra assaltos e sequestros, com fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários e igualdade de oportunidades com a contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afro-descendentes.
O dia 6 de agosto está marcado como o Dia Nacional de Luta contra o PL 4330. Nos dias 12 e 13 ocorrerá mobilizações em Brasília para convencer os parlamentares a rejeitarem o projeto. No dia 28, haverá passeatas no final do dia. No dia 28, dia dos bancários, devem acontecer atos de comemoração e de mobilização. Já no dia 30, a categoria ficará 24 horas com os braços cruzados, em defesa da pauta geral dos trabalhadores apresentada ao governo e ao Congresso Nacional apresentada pela CUT e demais centrais sindicais.