O parque ecológico no córrego Bujuizinho, que corta a cidade no sentido Sul/Norte, já está ganhando forma. A última barragem, que compreende a continuação da avenida das Emas, está sendo construída e as outras oito já estão com volume considerável de água. Em alguns pontos já é possível ver a água brotando novamente.
As trilhas em torno das lagoas já estão sendo construídas, tanto que as pessoas já fazem caminhadas no local. “O objetivo do prefeito é inaugurar a iluminação do local no primeiro semestre”, revelou o engenheiro civil Cesar Araujo, do departamento de Planejamento e Desenvolvimento Urbano. No próximo ano inicia também o trabalho de urbanização, com a construção das mini-praças e demais benfeitorias.
Segundo o prefeito Adriano Xavier Pivetta a obra é fundamental para a qualidade de vida da comunidade mutuense. “Já podemos observar que a vida está voltando a habitar uma região de Nova Mutum que antes era totalmente degradada. Agora precisamos da ajuda da comunidade para preservar isso tudo”, disse.
Na parte Sul do parque, compreendida pelas quatro lagoas localizadas acima da avenida Mutum, o clima do passeio é mais específico. Ali, mesmo com os anos de exposição às degradações provocadas pelo homem, o que mostra a necessidade de ações urgentes de reparação, é possível observar a beleza do cerrado e o contraste do urbano com o natural. A água que se acumula ainda é a da chuva, mas já é possível ver a água vertendo em diversos pontos.
Na região Norte (abaixo da Avenida Mutum) são cinco lagos. O cerrado ganha um porte maior, o que possibilita a visualização de pequenos animais, a exemplo de macacos, sagüis e cutias, bem como marrecos, garças, patos, jacus e mutuns. Em alguns lagos existem até peixes que subiram com o início da piracema. A água que se acumula é mais clara e tem-se a impressão de não se está no meio da cidade.