Começa nesta sexta-feira (25) uma série de audiências de instrução de uma ação penal contra 13 réus e que tem 34 testemunhas, oriunda da Operação Seven, que apurou fraudes na desapropriação de uma área rural que foi acrescida ao Parque Estadual Águas do Rio Cuiabá, na gestão do ex-governador Silval Barbosa causando um prejuízo de R$ 7 milhões aos cofres do Estado. O processo tramita na 7ª Vara Criminal de Cuiabá sob responsabilidade do juiz Jorge Luiz Tadeu Rodrigues.
A ação penal proposta pelo Ministério Público Estadual (MPE) em 2016 tem como réus o pecuarista Filinto Corrêa da Costa, João Celestino da Costa Neto, Filinto Corrôa da Costa Júnior, o procurador aposentado do Estado, Francisco Gomes de Andrade Lima Filho, o ex-chefe da Casa Civil, Pedro Jamil Nadaf, o ex-secretário de Fazenda, Marcel Souza de Cursi, o ex-presidente do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) Afonso Adalberto, Luciano Candido Amaral, o ex-presidente do Instituto Mato-grossense de Mineração (Metamat) João Justino Paes de Barros, André Luiz Marques de Souza, Roberto Peregrino Morales, Marcos Amorim da Silva e Antônia Magna Batista da Rocha.
A denúncia do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) é resultado de investigações que apuraram a existência de uma organização criminosa, que praticou crimes contra o patrimônio público.
Para isso, segundo o Ministério Público, os envolvidos decidiram pela recategorização da unidade de conservação Parque Estadual Águas do Cuiabá para o tipo “estação ecológica”, além do acréscimo de 727,9 hectares à sua área pela aquisição. O imóvel foi adquirido pelo Estado ao custo de R$ 7 milhões. Antes disso, pertencia a Filinto Corrêa da Costa.
A respeito disso, já tramita outra ação penal na 7ª Vara Criminal de Cuiabá que está conclusa para sentença do juiz Jorge Luiz Tadeu Rodrigues.