Os trechos mais críticos são na MT-183, de Juína a Aripuanã, passando pelos distritos de Filadélfia e Vila Morena, e na BR-174, que liga Castanheira a Colniza. Caminhões estão com dificuldades para transportar animais, escoar a safra e reabastecer com alimentos os estabelecimentos comercias locais. A situação ficou pior após as chuvas registradas nas últimas semanas. As estradas ficaram deterioradas e a população tem enfrentado os atoleiros para tentar transitar de um município para outro.
O encarregado da Secretaria de Obras de Juína, Antônio Amauri, disse, ao Só Notícias, que algumas equipes estão ajudando a desatolar os caminhões e fazendo manutenção provisória da via. “Neste período de chuva é complicadíssimo. Estamos conseguindo fazer apenas uma manutenção paliativa quando o sol resolve aparecer. São pelo menos 20 pontos de atoleiros em 105 quilômetros da rodovia. Arrumamos dois pontos que não estavam passando, mas choveu e voltou ficar intransitável. Além disso, alguns rios transbordaram e a água está passando por cima das pontes. Outras acabaram ‘rodando’ e foram levadas”.
Já o deputado estadual Oscar Bezerra (PSB) disse que a empresa contratada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) realizou manutenção na rodovia federal apenas em novembro passado. “Infelizmente iniciaram a manutenção quando já estava chovendo. Ficou o semestre inteiro da seca sem manutenção, pois o contrato havia vencido. As equipes estão trabalhando, mas chovendo da forma que está não conseguem fazer nada. Existe uma cobrança para a pavimentação. Constituímos uma equipe para acompanhar esse projeto. Temos cobrado a bancada federal para ajudar resolver esse problema”.
Só Notícias tentou contato com assessoria da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), mas as ligações não foram atendidas nem retornadas.