segunda-feira, 29/abril/2024
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Atendimento no Hospital Metropolitano de Várzea Grande é suspenso

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Médicos do Hospital Metropolitano, em Várzea Grande, suspenderam os trabalhos na unidade após quatro meses de salários atrasados. A greve teve início ontem e pegou muitos pacientes de surpresa. Alguns deles, que moram no interior, estavam com consultas agendadas e tiveram que ir embora sem o atendimento.

No hospital, que é responsabilidade do Estado, as cirurgias eletivas das áreas de ortopedia, bariátrica e geral, foram suspensas por tempo indeterminado e os exames de tomografia e ultrassom não estão sendo realizados. De acordo com um documento que foi encaminhado à diretoria da unidade no início desse mês, os atrasos salariais são registrados desde setembro do ano passado. Além da questão do salário, há ainda a falta de insumos necessários para os atendimentos.

Segundo os médicos, a situação na unidade é preocupante. No hospital, que é referência em cirurgias de alta complexidade de ortopedia, traumatologia, trauma facial e cirurgia bariátrica, a interrupção dos serviços médicos assistências coloca em risco a vida de pacientes, em especial os que estão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Adiane Larissa de Alpino, 19 anos, levou cerca de três anos para conseguir uma cirurgia no joelho. Após procurar a Justiça e conseguir uma liminar que obriga o Estado a fornecer a cirurgia e o tratamento, a jovem, que mora em Jauru, foi comunicada em dezembro que passaria por uma consulta na unidade, que estava agendada para ontem. “Eu cheguei aqui por volta das 7h e eles me disseram que a consulta ia precisar ser reagendada porque os médicos estão em greve”.

Situação parecida é de Ângela Morais Martins que veio de Sinop para acompanhar o cunhado que estava com a cirurgia ortopédica agendada para ontem. “Chegamos aqui domingo, aí ele já foi internado. A cirurgia que estava marcada para ocorrer na parte da manhã de segunda-feira, não aconteceu e ninguém sabe ao menos me informar se vai acontecer”.

De acordo com ela, na unidade os funcionários não sabem informar quando a situação será regularizada. “A gente fica aqui sem saber de nada. Queremos uma posição”.

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