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Associação quer recapeamento na rodovia Sinop-Santa Carmem

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A buraqueira na MT-140, que liga Sinop a Santa Carmem, teve manutenção cim serviço de tapa-buracos feito pelo governo estadual. Mas o representante da associação que administra a rodovia, Agenor Pelissa, aponta que mesmo com o tratamento paliativo, a rodovia não está em boas condições. “Alguns trechos mais críticos, como nas proximidades da comunidade Branca de Neve, precisariam ser arrancados e o asfalto refeito, por cerca de 500 metros. Teve uma parte do trecho que estourou e o asfalto ficou muito ruim”, afirmou. Pelissa acredita ainda que a rodovia precisa de um recapeamento e não apenas de tapa-buracos.

A rodovia, que tem 35 km de Sinop a Santa Carmem e de lá prossegue até União do Sul, começou a ser construída em 2004 e foi concluída em 2008. Desde então, nunca passou por um recapeamento. No início deste ano, em plena época de chuvas, a prefeitura de Santa Carmem, contratou uma empreiteira que colocou cascalho em uma parte do trecho mais danificado porque o governo estadual não havia autorizado fazer tapa buraco.

Porém, as chuvas causaram novas buracos e todo material jogado para "amenizar" a situação foi levado com a água. O tapa-buracos vinha sendo solicitado por empresários, motoristas e produtores da região desde setembro do ano passado. A rodovia recebe um tráfego intenso na época de escoamento da safra e praticamente o ano todo, com o transporte de cargas de insumos, calcário e outros produtos.

Na semana passada, foi discutido no município o projeto do governo de concessão da rodovia para iniciativa privada, que cobraria pedágio e ficaria responsável pela manutenção. Os produtores da associação querem uma garantia do governo de que não vão precisar pagar para usar a rodovia, uma vez que já pagaram pela pavimentação. Na rodovia MT-140, são 75 km de rodovia pavimentada iniciados no entroncamento da BR-163 até a ponte do rio Tartaruga no município de Santa Carmem. Pela concessionária, os investimentos estão a cargo da construção das praças de cobrança e das bases operacionais acopladas estimadas financeiramente em pouco menos de R$ 3,8 milhões para MT-225 e R$ 7,3 milhões para MT-140.

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