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Associação orienta casais que adotaram filhos em Mato Grosso

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A Associação Mato-grossense de Pesquisa e Apoio à Adoção (Ampara) promoveu em Cuiabá, no Complexo Pomeri, o curso de pós-adoção com o objetivo de dar suporte às pessoas que adotaram recentemente. Cerca de 30 participantes estiveram presentes. Na oportunidade eles mencionam suas experiências e compartilham informações. “Este trabalho já tem algum tempo, este ano desenvolvemos com mais frequência. É uma troca que fortalece os adotantes em momentos de crise. Eles percebem que as dificuldades acontecem não somente com eles e nem mesmo por serem filhos adotivos. Os problemas ocorrem também com os filhos biológicos”, informou a presidente da Ampara, Lindacir Rocha Bernadon.

Os encontros ocorrem mensalmente, alguns com temas pré-agendados. Neste último a coordenadora da Infância e Juventude da OAB, Marizete Bagatelli esclareceu a Lei da Adoção (Lei 12.010). Já foram debatidos temas como depressão pós-adoção, o melhor momento para revelar à criança que ela é adotada e a criança adotiva e sua relação escolar. Além das dúvidas trazidas pelos adotantes. As atividades são acompanhadas por uma psicóloga. Ela explica situações e direciona à resolução dos problemas. Os participantes são oriundos de adoções simples com uma única criança, de crianças especiais e também de irmãos.

O vice-presidente da Ampara, André Campanha e a esposa Ana Carolina adotaram duas irmãs de 8 e 12 anos há um ano e quatro meses. “O principal motivo do encontro é a troca de experiências. Todo casal enfrenta dificuldades. Temos a orientação psicológica dentro dos encontros. Isso faz uma grande diferença. Um fato me chamou a atenção recentemente. Uma mãe adotiva estava pensando que as crianças tinham problemas. Após o acompanhamento psicológico ela mesma relatou que o clima em casa é muito melhor”, pontuou André.  

Vânia Maria Moreno e Gonçalo da Silva Moreno são casados há 15 anos, resolveram adotar, se candidataram e em dezembro conseguiram a guarda provisória de um menino de um ano e meio. “Esse encontro nos mostra que todos vivenciamos situações semelhantes. Estamos passando pelas mesmas alegrias e dificuldades e isso nos fortalece de alguma maneira. As pessoas que querem realmente adotar devem estar decididas a receberem esta benção e também a superarem dificuldades. Vale a pena enfrentar tudo para ser pai e mãe. Gostaríamos de repetir essa experiência. Estamos felicíssimos, só nos falta a guarda definitiva para completar nossa alegria”, disse Vânia

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