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Arcanjo não aceita acordo na justiça trabalhista de MT com ex-cambista

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Terminou sem acordo audiência realizada hoje à tarde entre um ex-cambista do jogo do bicho e João Arcanjo Ribeiro, proprietário da Colibri Distribuidora de Bilhetes.
Condenado por formação de organização criminosa, crime contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro, Arcanjo encontra-se recolhido ao presídio de segurança máxima de Campo Grande de onde saiu no início da manhã para participar da audiência trabalhista em Cuiabá.

Por conta dos elevados custos com o transporte de Arcanjo, a juíza Eleonora Lacerda, da 5ª Vara do Trabalho de Cuiabá, onde tramita o processo ajuizado pelo ex-cambista, autorizou a participação do reclamado por meio de videoaudiência.

Tudo já estava pronto para a utilização desse recurso tecnológico quando, poucas horas antes da videoaudiência, a Justiça do Trabalho mato-grossense foi informada que João Arcanjo estaria presente na audiência trabalhista uma vez que seria conduzido a Cuiabá para ser ouvido em outro processo, na área criminal.

Escoltado por um forte esquema de segurança, que envolveu policiais federais e militares, João Arcanjo chegou ao Fórum Trabalhista da Capital pouco antes das 13 horas desta quinta-feira. Meia hora depois, entrou na sala de conciliação, no 6º andar do prédio das varas.

Tendo à frente a juíza Claudirene Andrade Ribeiro, a audiência foi iniciada. Mesmo com a presença dos policiais, o ambiente manteve-se, conforme o que se buscou ao implantar essa sala de audiências visando à conciliação, tranqüilo e até certo ponto informal. A juíza, que não usava toga, como prevê essa iniciativa da Justiça trabalhista de Mato Grosso, buscou a conciliação entre as partes, mas ao final de alguns minutos de diálogo não se obteve acordo.

Desta forma, ao final foi designada para 31 de março audiência de instrução, quando serão ouvidas testemunhas. O ex-cambista, que alega ter trabalhado para Arcanjo de dezembro de 1993 a dezembro de 2002, está pleiteando verbas trabalhistas, tendo dado como valor da causa R$ 68 mil.

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