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Arcanjo depõe, nega ter mandado matar dono de jornal e ‘cobra’ delegado

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O homem apontado como o chefe do crime organizado em Mato Grosso, João Arcanjo Ribeiro, negou hoje, em depoimento na 12ª Vara Criminal, em Cuiabá, que tivesse mandado matar o empresário Savio Brandão, dono da Folha do Estado, em setembro de 2002. Ele disse ainda que não conhece o ex-cabo Hercules Agostinho, que atirou no empresário, e João Leite, outro envolvido no crime, que Arcanjo confirmou ter prestado serviços de cobrador para suas empresas (factorings)

O depoimento foi marcado por bate boca de advogados e uma ‘cobrança’de Arcanjo para o delegado Luciano Inacio, que conduziu o inquérito policial, e também prestou depoimento à juíza Maria Fago, na presença de Arcanjo. “O senhor sabe que eu não mander matar e deve descobrir quem está do outro lado”, disse Arcanjo, argumentando que seria outro mandante.

O delegado pediu para que Arcanjo fosse retirado da sala para que prosseguisse seu depoimento, alegando que estava incomodado com sua presença. O advogado de Arcanjo chegou a mencionar que o delegado havia comprado uma mansão em Cuiabá e usado o nome de outra pessoa para fazer o negócio. Luciano Inacio defendeu-se dizendo que tratava-se de um financiamento e que está em situação difícil atualmente por causa deste negócio.

O advogado da família de Savio Brandão saiu em defesa do delegado e atacou o comportamento do advogado de Arcanjo.

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