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Após tensão, clima é tranquilo em terra indígena em Mato Grosso

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Após um final de semana tenso, o clima na da Gleba Suiá-Missu, localizada dentro da Terra Indígena Marãiwatsédé, é de calmaria. Os cerca de 400 moradores aguardam a chegada de autoridades, na quinta-feira (22), com ansiedade, acreditando ser esta mais uma tentativa de evitar a desintrusão, prevista para 6 de dezembro.

O vice-presidente da Associação dos Produtores Rurais da Área Suiá-Missú (Aprosum), João Camelo destaca que após a chegada da Força Nacional de Segurança com as notificações de saída, muitas pessoas ficaram bastante assustadas. "Chegaram 20 carros com homens armados. Ninguém está acostumado a ver isso e o clima ficou tenso". No local onde será feita a desintrusão, vivem aproximadamente 7 mil pessoas.

Neste final de semana, o Ministério Público Federal (MPF) indicou 4 áreas para assentar as famílias despejadas. Os procuradores garantem que irão acompanhar os trabalhos para garantir que todas as famílias que cumprem os requisitos da reforma agrária sejam assentadas.

A TI é alvo de disputa há pelo menos duas décadas. Xavantes que viviam na região foram retirados na década de 60 e retornaram após a Presidência da República conhecer a área como tradicional da etnia nos anos 90. Os fazendeiros e pequenos produtores se recusam a deixar a área e brigam na Justiça pela permanência, desde então.

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