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Após arquivamento de inquérito, jovem é denunciada por assassinato de adolescente em Sinop

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Só Notícias/Herbert de Souza

A justiça acatou a denúncia do Ministério Público Estadual contra uma jovem de 23 anos, acusada de envolvimento no assassinato de um adolescente, em 2015. O menor foi morto a tiros, na rua Antônio Porto, no bairro Jardim São Paulo, em janeiro daquele ano. Até então, apenas um homem de 26 anos, que está preso na penitenciária Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem, respondia pelo crime.

Segundo a denúncia do Ministério Público, o adolescente havia sido apreendido, no dia 26 de janeiro, acusado de pilotar uma motocicleta roubada. Dois dias depois, após ser colocado em liberdade, ele foi atingido por cinco disparos de arma de fogo. O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado, porém, o jovem faleceu após perder uma grande quantidade de sangue. A mãe dele, no entanto, declarou que conversou com o filho durante o atendimento dos bombeiros. Segundo sua versão, o menino apontou a acusada como “sua algoz”.

Apesar disso, o suspeito, ao ser preso, disse à polícia que a mulher não teve relação com o crime. Ele alegou que estava sendo ameaçado pela vítima e que, no dia do crime, discutiu com o adolescente. Em seguida, sacou o revólver e desferiu seis tiros em direção ao menor. Ele afirmou ainda que desconhecia o motivo pelo qual o adolescente apontou a mulher como responsável pelo crime, mas acreditava que a razão poderia ter sido pelo assassinato ter ocorrido perto da casa dela. Também sugeriu que poderia haver algum desentendimento entre os dois.

Em novembro de 2017, a Justiça, ao receber a denúncia contra o suspeito, determinou o arquivamento do inquérito em relação à acusada. Na ocasião, o Ministério Público se manifestou contrário à abertura de ação penal contra a mulher, por ausência “de elementos probatórios para embasar o oferecimento da denúncia”. Desta forma, apenas o homem passou a responder por homicídio qualificado, cometido por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.

Agora, com o aditamento da denúncia, a mulher passou a responder, também, por homicídio qualificado, cometido por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Não foi determinada a prisão dela.

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