sexta-feira, 29/março/2024
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Apesar de greve Ibama de Sinop prossegue com operação desmate

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A greve dos servidores do Instituto Brasileiro do Meio ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) entra hoje no 9º dia, mas nem todas as atividades foram paralisadas. Cerca de 20 fiscais do instituto estão trabalhando na operação desmate, ou Plano de Combate ao Desmatamento na Amazônia Legal.

Conforme o comando de greve do Ibama, essa decisão foi tomada “por causa da importância da manutenção da floresta para a economia regional e local”. Estão sendo feitas vistorias em áreas apresentadas como desmatadas, pela superintendência do Ibama em Brasília, em toda a região Norte de Mato Grosso. As despesas com diárias, alimentação, combustível e até mesmo aluguel de veículos estão sendo arcadas pelas Nações Unidas e com o apoio do Ministério Público.

A greve não tem data para terminar e os servidores estão cobrando medidas urgentes do Governo Federal. 100% das unidades do Ibama no país aderiram a medida, uma vez que o Governo não teria cumprido o acordo de enquadramento dos aposentados e pensionistas na carreira de Especialista em Meio Ambiente e a reestruturação da mesma, fechado durante as greves de 2003 e 2004.

A gerência de Sinop atende hoje uma área que abrange 31 municípios e não tem a mínima estrutura para desenvolver seus trabalhos. O comando de greve informou, ao Só Notícias, que há dois anos a unidade não tem procurador “fixo” em Sinop, o que causa o acúmulo de processos que permanecem sem análise e resolução. Existe a necessidade de cursos de capacitação, já prometidos pela direção do instituto, para os servidores recém ingressos.

Desde 1º de fevereiro deste ano e por tempo indeterminado, a unidade não tem o auxilio d e funcionários terceirizados e a atual estrutura do prédio torna-se insalubre, pelas ruins condições da rede elétrica e sistema de circulação de ar. Não existem mais contratos de limpeza, fotocópias, combustível e serviços de mecânica dos automóveis. Além do órgão estar sem central telefônica desde setembro de 2005 e com o serviço telefônico totalmente paralisado desde março deste ano.

O mesmo descaso pode ser visto também nas unidades do Ibama de Guarantã do Norte e Alta Floresta.

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